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Analistas apostam no formato ultrabook para salvar PC

Nova categoria trará mesmos benefícios dos tablets, principais responsáveis pela queda nas vendas dos computadores pessoais

O modelo híbrido, que comercialmente aparece entre os netbooks e tablets, surgiu no mercado em 2008, quando a Apple lançou o primeiro MacBook Air (Justin Sullivan/Getty Images)

O modelo híbrido, que comercialmente aparece entre os netbooks e tablets, surgiu no mercado em 2008, quando a Apple lançou o primeiro MacBook Air (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2011 às 14h18.

Os tablets pegaram uma boa fatia do mercado dos computadores pessoais, mas os ultrabooks, dispositivos ultrafinos com processadores potentes, se apresentam como salvadores dos PCs. O modelo híbrido, que comercialmente aparece entre os netbooks e tablets, não possui drive para DVD, e surgiu no mercado em 2008, quando a Apple lançou o primeiro MacBook Air. Agora, a Intel busca popularizar a categoria com novos modelos, que devem chegar às lojas neste Natal.

Os analistas de mercado estão otimistas e a previsão é de que as vendas cresçam nos próximos anos, como aconteceu na ocasião do lançamento do netbook, em 2007. A expectativa é que 136 milhões de ultrabooks sejam comercializados em 2015, segundo relatório da IHS iSuppli.

A previsão é que menos de 1 milhão de dispositivos sejam vendidos neste ano, mas, em 2012, as vendas devem representar 13% de toda a comercialização de computadores portáteis nos Estados Unidos. Em 2014, confirma a consultoria, esse índice chegará a 38%.

O mercado encara o ultrabook com otimismo. De acordo com a Gartner, a venda de PCs segue em queda nos Estados Unidos, Canadá e Europa e as previsões ao longo do ano não são nada positivas. Para especialistas, o iPad é o grande responsável pela diminuição na venda de netbooks e os fabricantes reconhecem o poder da categoria, criada pela Apple em 2010.

Quando Leo Apotheker, presidente da Hewlett-Packard (HP), disse em agosto que a empresa estaria inclinada a sair do mercado de notebooks, apontou como razão primordial o "efeito tablet". "Para competir com os tablets, os notebooks têm de se tornar mais atraentes", afirma Matthew Wilkins, analista da IHS iSuppli. "Os ultrabooks podem, portanto, ocupar essa lacuna no mercado ao conseguir chamar a atenção dos consumidores com as mesmas vantagens já oferecidas pelos tablets", completa.

Os ultrabooks da Intel chegam às lojas custando, aproximadamente, 1.000 dólares. No próximo ano, contudo, a companhia espera diminuir o preço do dispositivo. O modelo mais simples do MacBook Air pode ser encontrado na Apple Store por 999 dólares.

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