Tecnologia

Amsterdã testará barcos autônomos em canais da cidade

Parceira entre MIT, universidades holandesas e instituto municipal criou barcos autônomos que serão testados nos canais de Amsterdã a partir do próximo ano

Roboat: barcos autônomos serão testados nos canais de Amsterdã em 2017 (Divulgação/MIT)

Roboat: barcos autônomos serão testados nos canais de Amsterdã em 2017 (Divulgação/MIT)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 19 de setembro de 2016 às 13h10.

São Paulo – A cidade de Amsterdã, capital da Holanda, vai testar barcos que se dirigem sozinhos em seus canais a partir de 2017. O projeto é uma parceria entre o MIT, o Instituto de Soluções Metropolitanas Avançadas de Amsterdã (AMS Institute) e duas universidades holandesas.

Os barcos foram batizados de Roboats—um trocadilho com as palavras robot (robô) e boat (barco). A iniciativa foi anunciada hoje pelo AMS Institute. Amsterdã é citada pela iniciativa como um “laboratório vivo”.

“Enquanto os primeiros protótipos de carros autônomos estão chegando às estradas, Amsterdã trabalha em um novo capítulo para o incentivo internacional de veículos autônomos”, escreve o instituto em um texto no qual anuncia o projeto.

Os Roboats são resultado de uma pesquisa de mais de cinco anos. “Imagine uma frota de robôs autônomos para o transporte de bens e de pessoas”, fala Carlo Ratti, pesquisador do MIT e um dos líderes do projeto.

A equipe recebeu uma verba de 25 milhões de euros para o desenvolvimento da tecnologia. Em conversa com o site The Verge, Arjan van Timmeren, diretor científico do AMS Institute, diz que a ideia é explorar usos comerciais para o Roboat.

Ele destaca a importância do transporte por água para a economia global e também cita a concentração de grandes cidades em áreas costeiras ou à beira de rios.

Acompanhe tudo sobre:Ensino superiorEuropaFaculdades e universidadesHolandaMITPaíses ricos

Mais de Tecnologia

Intel descarta venda de participação na Mobileye e ações da empresa disparam

YouTube expande anúncios em vídeos pausados para todos os anunciantes

Kremlin volta a usar YouTube, enquanto restringe o acesso de russos à plataforma

Netflix atinge 94 bilhões de horas assistidas no primeiro semestre de 2024, afirma CEO