Tecnologia

Amazon vende dois bestsellers digitais para cada impresso

E-books superam livros de papel em vendas entre os mil títulos mais procurados. Taxa chega a dois para um entre os 10 mais vendidos

Terceira geração do leitor de livros digitais Kindle, da Amazon (Divulgação/Amazon.com)

Terceira geração do leitor de livros digitais Kindle, da Amazon (Divulgação/Amazon.com)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2010 às 05h00.

São Paulo – A Amazon anunciou nesta segunda-feira (25) que nos últimos 30 dias a relação entre livros digitais e impressos que estão sendo vendidos chegou a 2 para 1 entre os 10 títulos mais vendidos de sua loja virtual. Os e-books também superam em vendas as obras em papel para os top 25, 100 e 1.000, de acordo com a empresa.

“Isso é notável quando você considera que vendemos livros impressos há 15 anos, enquanto livros para o Kindle há apenas 36 meses”, declarou, em nota, Steve Kessel, vice-presidente sênior da Amazon. Em julho, a companhia havia anunciado que, pela primeira vez, havia vendido mais livros digitais que impressos.

A Amazon ainda destaca que nos três meses seguintes ao lançamento de novas gerações de Kindle ou de outros itens relacionados ao produto, os próprios aparelhos ou livros para o dispositivo ocupam 15 dos 15 produtos mais vendidos das loja Amazon.com e da versão britânica Amazon.co.uk.

Relatório divulgado recentemente pela Associação Americana de Editores mostra que as vendas de e-books apresentaram crescimento de 193% nos Estados Unidos de 2009 para 2010. A Amazon afirma que o aumento no comércio de e-books para Kindle supera essa taxa: nos primeiros nove meses de 2010 a empresa já teria vendido mais que três vezes a quantidade de livros digitais comercializadas nos primeiros nove meses de 2009.

Acompanhe tudo sobre:AmazonComércioE-booksE-readersEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetlojas-online

Mais de Tecnologia

Intel descarta venda de participação na Mobileye e ações da empresa disparam

YouTube expande anúncios em vídeos pausados para todos os anunciantes

Kremlin volta a usar YouTube, enquanto restringe o acesso de russos à plataforma

Netflix atinge 94 bilhões de horas assistidas no primeiro semestre de 2024, afirma CEO