Tecnologia

Amazon se prepara para vender livros em papel no Brasil

A Amazon já assinou contrato com as principais editoras para vender livros em papel no Brasil, diz a Folha de S. Paulo


	Livros: a Amazon deve começar a vender obras em papel no Brasil em maio
 (Getty Images)

Livros: a Amazon deve começar a vender obras em papel no Brasil em maio (Getty Images)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 26 de março de 2014 às 17h51.

São Paulo -- A Amazon deve iniciar a venda de livros em papel no Brasil em maio, afirma a Folha de S. Paulo. Segundo o jornal, a empresa já assinou contratos com as principais editoras.

A Amazon vende e-books no Brasil desde dezembro de 2012. No início deste ano, ela passou a comercializar também seus e-readers Kindle e alguns acessórios para eles. Os livros em papel devem ser o próximo passo na expansão da empresa no país.

No Brasil, a Amazon terceirizou a logística envolvida nas vendas do Kindle. É um modelo diferente do que ela adota nos Estados Unidos, onde a própria empresa cuida do estoque, da embalagem e da entrega dos produtos.

Lá, a Amazon chegou ao ponto de comprar uma fabricante de robôs para gerenciamento automático de estoques, a Kiva. Os robôs fazem o transporte e a organização das mercadorias nos armazéns da varejista.

Desde que a Amazon iniciou as vendas no país, em 2012, o número de livros digitais em português vendidos no site subiu de 13 mil para cerca de 28 mil. Já número de títulos gratuitos em português aumentou de 1,5 mil para 2,6 mil.

Agora, fica a expectativa de que, em algum momento, a Amazon inicie uma operação ampla de comércio eletrônico, competindo com lojas como Submarino, Dafiti e Netshoes. Mundialmente, a empresa teve vendas líquidas de 74 bilhões de dólares em 2013.

Acompanhe tudo sobre:AmazonComércioE-bookse-commerceEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetLivroslojas-onlineRumores tech

Mais de Tecnologia

Intel descarta venda de participação na Mobileye e ações da empresa disparam

YouTube expande anúncios em vídeos pausados para todos os anunciantes

Kremlin volta a usar YouTube, enquanto restringe o acesso de russos à plataforma

Netflix atinge 94 bilhões de horas assistidas no primeiro semestre de 2024, afirma CEO