Amazon Drone (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 29 de julho de 2015 às 08h32.
A Amazon possui um projeto de entregas com drones realizadas em apenas 30 minutos desde 2013, chamado Amazon Prime Air. Foi apenas neste ano, no entanto, que a empresa conseguiu permissão da Federal Aviation Administration para realizar alguns testes. Agora, a gigante do varejo deseja que certa área do céu seja dedicada apenas aos drones.
A Amazon revelou nesta terça-feira (28) sua proposta para que uma "faixa" do céu seja designada somente aos drones que realizam entregas inclusive aqueles que não pertencem à empresa. No documento, a companhia sugere que os drones de velocidade rápida sejam limitados a uma área entre 200 e 400 pés de altura.
A área entre 400 e 500 pés deve ser uma parte livre de qualquer tipo de voo para que não ocorram colisões entre as naves não tripuladas e os aviões convencionais. Na área que vai do chão até 200 pés de altura, a Amazon propõe que sejam feitos voos de velocidade baixa.
Além disso, a empresa também sugeriu que os drones de entrega rápida devem atender a cinco requisitos para que possam trafegar na área delimitada. São eles:
Um sistema avançado de GPS para identificar sua localização em tempo real junto a todos os drones nas proximidades
Internet confiável para manter comunicações com dados de GPS e outros dispositivos
Planejamento de voo online para prever e comunicar rotas de voo
Capacidade de se comunicar com outros drones para garantir que eles evitem chegar perto um do outro
Sensores para evitar outros obstáculos, incluindo pássaros, edifícios e cabos
A medida, no entanto, pode desagradar aqueles que utilizam drones apenas por hobby. O regulamento atual da Federal Aviation Administration permite que as naves voem a alturas maiores do que 400 pés em áreas afastadas e longe de aeroportos.
Mas a empresa não parece preocupada com isso. "Eles terão áreas de baixo risco em locais mais rurais, onde podem continuar voando com segurança, disse Gur Kimchi, vice-presidente e cofundador do Amazon Prime Air ao site do jornal britânico The Guardian.
Via The Guardian e The Next Web.