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Amazon: o brilho das nuvens

A varejista online americana Amazon está entre as empresas que mais surpreenderam positivamente em 2016. É esperado que a companhia mantenha o ritmo quando divulgar hoje o balanço do terceiro trimestre. Em seus 20 anos, a Amazon ficou conhecida por promover o crescimento em detrimento do lucro e sempre deixou claro que o intuito era ocupar […]

AMAZON WEB SERVICES: braço da companhia tem sido responsável pelo bom momento e no semestre passado respondeu por 56% dos lucros da Amazon / Sean Gallup/Getty Images)

AMAZON WEB SERVICES: braço da companhia tem sido responsável pelo bom momento e no semestre passado respondeu por 56% dos lucros da Amazon / Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2016 às 05h29.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h46.

A varejista online americana Amazon está entre as empresas que mais surpreenderam positivamente em 2016. É esperado que a companhia mantenha o ritmo quando divulgar hoje o balanço do terceiro trimestre.

Em seus 20 anos, a Amazon ficou conhecida por promover o crescimento em detrimento do lucro e sempre deixou claro que o intuito era ocupar e mudar a lógica do mercado de varejo, e não encher os cofres de dinheiro. Ainda assim, nos dois primeiros trimestres do ano a companhia anunciou lucros recordes – de 513 milhões e 857 milhões de dólares, respectivamente.

Agora, a expectativa é que o faturamento do trimestre seja de 32,7 bilhões de dólares, acima dos 25,36 bilhões do ano passado, com um lucro projeto para 386 milhões. No último trimestre, o Amazon Web Services (AWS), braço da companhia responsável por 70 tipos de serviços digitais, incluindo armazenamento em nuvem, apresentou os melhores números: crescimento de 58% e um faturamento de 2,8 bilhões de dólares, o suficiente para ser responsável por 56% de todo o lucro da companhia.

Mas esse mercado está cada dia mais disputado. A Amazon partiu na frente, mas gigantes como Google e Microsoft também brigam para aumentar seus rendimentos com os serviços digitais. Caso perca uma parcela desse mercado, a Amazon pode perder o brilho recente a que acostumou os investidores — nos últimos 6 meses as ações subiram 35,6%.

O presidente da Amazon, Jeff Bezos, usualmente investe os lucros em novas empreitadas e crescimento. Recentemente, um serviço de música via streaming foi anunciado, disposto a competir com grandes nomes como Spotify e Apple Music. Até o final do ano, resta ver se a Amazon vai voltar aos tempos antigos ou vai se concretizar como uma empresa de grandes lucros. Um olhar atento na divulgação de hoje é o primeiro passo para descobrir isso.

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