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Amazon Leo: novo nome do projeto de satélites da Amazon marca avanço na disputa com a Starlink

Serviço já tem mais de 150 satélites em órbita e parceria com a Sky no Brasil

André Lopes
André Lopes

Repórter

Publicado em 14 de novembro de 2025 às 08h44.

Última atualização em 14 de novembro de 2025 às 08h46.

A Amazon rebatizou seu ambicioso programa de banda larga via satélite. O Project Kuiper passa a se chamar Amazon Leo, referência à sigla LEO (low Earth orbit, órbita terrestre baixa), onde opera a constelação que deverá rivalizar com a Starlink, de Elon Musk. A mudança marca uma fase mais madura do projeto, que começou há sete anos e agora inicia a transição para serviço comercial.

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No Brasil, a empresa mantém parceria com a Sky e realizou testes entre junho e setembro em Cosmópolis (SP) e Glória de Dourados (MS).

Os pilotos avaliaram estabilidade de conexão e throughput em regiões com infraestrutura limitada, antecipando o tipo de operação que a Amazon pretende habilitar: acesso de alta velocidade para usuários domésticos, empresas e órgãos públicos em áreas remotas.

Foguete Atlas V da United Launch Alliance: o primeiro lote de 27 satélites de internet do Kuiper, agora Leo, da Amazon, na plataforma 41 da base espacial de Cabo Canaveral, na Flórida, em 28 de abril de 2025 (Anadolu /Getty Images)

O programa avançou silenciosamente ao longo dos últimos anos, cumprindo etapas de licenciamento, fechando contratos de lançamento e concluindo missões de protótipo. O primeiro lote de satélites em versão final foi colocado em órbita no início de 2025. Hoje, a constelação do Amazon Leo já soma mais de 150 satélites, parte de um plano que prevê milhares de unidades para garantir cobertura global.

A Amazon também desenvolveu seus próprios terminais de usuário, incluindo uma antena phased-array — tecnologia que direciona feixes de rádio eletronicamente — capaz de operar em velocidades Gigabit. A companhia afirma que o Amazon Leo está entre as maiores linhas de produção de satélites do mundo, fabricando módulos em escala industrial para reduzir custos e acelerar a implantação da rede.

O serviço já tem acordos fechados com clientes corporativos e operadores de telecomunicações, como JetBlue, L3Harris, DirecTV na América Latina, Sky no Brasil e a NBN Co., responsável pela rede nacional de banda larga da Austrália.

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