Tecnologia

Amazon lança novo serviço de armazenamento na nuvem

Amazon Glacier custará apenas um centavo de dólar por gigabyte armazenado. Ou seja, o cliente pagará apenas pelo que utilizar


	Jeff Bezos, CEO da Amazon: empresa continua a manter o silêncio acerca de suas operações no Brasil
 (Spencer Platt/Getty Images)

Jeff Bezos, CEO da Amazon: empresa continua a manter o silêncio acerca de suas operações no Brasil (Spencer Platt/Getty Images)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 21 de agosto de 2012 às 17h09.

São Paulo – A Amazon anunciou hoje o lançamento de um novo serviço de armazenamento em nuvem, o Amazon Glacier. O destaque da solução fica por conta do seu custo baixíssimo. Desenhado para guardar dados que não são acessados com frequência como, por exemplo, fichas médicas, o Glacier irá custar mensalmente ao cliente apenas um centavo por gigabyte armazenado.

A ideia é evitar que empresas desperdicem dinheiro uma vez que resolvam contratar um serviço de nuvem para seus dados. Em troca, quem usar o serviço terá disponível um local no qual poderá guardar grandes quantidades de arquivos e backups por um longo período de tempo e pagar apenas o que for usado.

Amazon no Brasil

Enquanto isso, em São Paulo, a empresa realizou nesta terça-feira a Conferência AWS (Amazon Web Services) focado especificamente nas vantagens da computação em nuvem para as empresas.

Mantendo o silêncio em relação às operações no varejo da empresa no Brasil, o evento trouxe Dr. Werner Vogels, CTO da Amazon (Chief Technology Officer), para falar sobre as expectativas do serviço em relação ao mercado brasileiro. Segundo ele, grandes empresas no país estão seguindo o exemplo de corporações como Samsung, Nasdaq e Shell – clientes dos serviços de web da Amazon, para entrar na nuvem. “50% dos nossos consumidores na América Latina estão no Brasil”, continuou.

Sem revelar números, o executivo ainda explicou que o crescimento do serviço no país tem seguido ritmo parecido com as outras regiões do mundo nas quais a AWS (Amazon Web Service) já é presença. É a primeira vez, porém, que registraram um crescimento acelerado no setor financeiro. Para ele, o fato ajuda a tornar o Brasil um país especial para os olhos da empresa.

Já em relação ao futuro da nuvem, o CTO da Amazon se mostrou otimista. “Este é um negócio que, no longo prazo, pode se tornar para a Amazon tão grande quanto é o varejo” prevê o executivo. 

Acompanhe tudo sobre:EmpresasComércioEmpresas de internetAmazonEmpresas americanaslojas-onlineInternetServiços onlineComputação em nuvem

Mais de Tecnologia

O erro que fez o MySpace perder 12 anos de conteúdo e 50 milhões de músicas

Como repostar ou desfazer um repost no feed do Instagram

China produz energia solar recorde, diminui emissões de CO2, mas metas climáticas permanecem longe

O “redesign” dos EUA: Trump convida cofundador do Airbnb para transformar apps e sites do governo