Repórter
Publicado em 23 de abril de 2024 às 08h52.
Última atualização em 23 de abril de 2024 às 08h53.
A Amazon anunciou na segunda-feira, 22, o encerramento das operações de entrega por drone em Lockeford, Califórnia, um dos primeiros locais nos Estados Unidos a testar o projeto Prime Air, que já dura uma década e aglomera também a operação de logística por aviões. A decisão faz parte de um reposicionamento de recursos visando a expansão do programa para outras cidades americanas até 2025.
Iniciado em 2013 por Jeff Bezos, fundador da Amazon, o Prime Air prometia realizar entregas autônomas de pacotes de até 2kg em 30 minutos ou menos. Apesar das expectativas, o programa enfrentou múltiplos desafios para operar consistentemente, incluindo restrições regulatórias e atrasos operacionais.
Segundo publicação no blog da empresa, há planos para iniciar operações na área de Phoenix, mais precisamente em Tolleson, Arizona. A Amazon está colaborando com a Administração Federal de Aviação (FAA) e autoridades locais para obter as permissões necessárias.
Enquanto fecha um capítulo em Lockeford, a Amazon segue otimista com o desenvolvimento de seu novo drone, o MK30, apresentado no último ano como uma versão menor e mais silenciosa que os modelos anteriores, capaz de voar sob chuva leve. Este drone está atualmente em fase de testes para demonstrar sua confiabilidade.
A trajetória do programa foi marcada por demissões no ano passado, como parte de cortes mais amplos na Amazon, além de contratempos regulatórios e mudanças na liderança executiva.
Apesar dos obstáculos, a Amazon conseguiu superar uma barreira regulatória importante em outubro passado, quando a FAA flexibilizou algumas restrições, permitindo que seus drones voassem sobre vias e veículos quando necessário para completar uma rota.
Recentemente, a empresa firmou um acordo com a Embention, desenvolvedora de sistemas de piloto automático e componentes para drones, que fornecerá à Amazon hardware e software relacionados à segurança.