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Alzheimer poderia ser diagnosticado por exame simples

Cientistas britânicos identificaram proteínas que podem prever o aparecimento da doença, descoberta é um passo importante no desenvolvimento de um teste


	Exame de sangue: teste poderia ser usado inicialmente na seleção de pacientes para tratamentos experimentais
 (Pornchai Kittiwongsakul/AFP)

Exame de sangue: teste poderia ser usado inicialmente na seleção de pacientes para tratamentos experimentais (Pornchai Kittiwongsakul/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2014 às 14h00.

Londres - Cientistas britânicos identificaram um conjunto de 10 proteínas no sangue que podem prever o aparecimento do mal de Alzheimer e definiram a descoberta como um passo importante no desenvolvimento de um teste para detectar essa doença cerebral incurável.

O teste poderia ser usado inicialmente na seleção de pacientes para tratamentos experimentais com o objetivo de tentar deter a progressão do mal de Alzheimer, disseram os pesquisadores, e poderia um dia passar a ter uso rotineiro em clínicas médicas.

"O Alzheimer começa a afetar o cérebro muitos anos antes que os pacientes sejam diagnosticados com a doença. Muitos dos nossos testes com drogas falham porque no momento em que os pacientes recebem os medicamentos, o cérebro já foi severamente afetado", disse Simon Lovestone, da Universidade Oxford, que liderou este trabalho do King's College, de Londres.

"Um simples exame de sangue poderia nos ajudar a identificar os pacientes em um estágio bem inicial para que participem de novos testes, e assim esperamos desenvolver tratamentos", disse ele.

O valor das ações da empresa de biotecnologia Proteome Ciências, coautora do estudo com cientistas do Kings College, subiu 12 por cento após a divulgação da notícia na manhã desta terça-feira.

O mal de Alzheimer é a forma mais comum de demência, uma doença que danifica o cérebro. Em 2010, a estimativa era que o custo decorrente da enfermidade no mundo chegava a 604 bilhões de dólares por ano.

A doença fatal afeta 44 milhões de pessoas em todo o mundo e a estimativa é que esse número triplique até 2050, segundo a entidade Alzheimer's Disease International.

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