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Nasa mostra do espaço as algas que espantam banhistas no Rio

Vista do espaço, as águas do Atlântico Sul aparecem escurecidas em manchas que se estendem por 800 quilômetros

Proliferação de algas: as manchas escuras ocupam 800 quilômetros da costa carioca (NASA Earth Observatory/ Jesse Allen)

Proliferação de algas: as manchas escuras ocupam 800 quilômetros da costa carioca (NASA Earth Observatory/ Jesse Allen)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 30 de janeiro de 2014 às 18h07.

São Paulo - Olhando rápido, essa supermancha escura na foto acima até poderia ser confundida com uma extensa ilha submarina. Mas está longe disso. Essa é vista espacial das algas que se proliferam aos montes nas águas das praias cariocas, levando desconforto aos banhistas.

No dia 19 de janeiro, a Nasa captou imagens dos micro-organismos que têm aparecido com frequência na costa do Rio de Janeiro, com ajuda do Modis (Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer), instrumento no satélite Aqua.

Vistas do espaço, as águas do Atlântico Sul aparecem escurecidas em manchas que se estendem por 800 quilômetros. Na imagem, os fios inchados de branco sobre o mar são nuvens.

Biólogos consultados pela Agência america afirmam que os micro-organismos são conhecidos como Myrionecta rubra, uma alga que não é tóxica para os humanos, nem para outros organismos marinhos.

Segundo a Nasa, a alga tem uma cor avermelhada, mas na foto esapcial ela aparece escurecida devido à forma como o oceano absorve a luz solar.

"A Myrionecta rubra flutua até dois metros abaixo da superfície da água, por isso os fótons de luz vermelha são absorvidos ou espalhados", explica a Agência em seu site.

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