energia (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 8 de novembro de 2013 às 13h59.
Os conservadores do partido da chanceler alemã Angela Merkel e os social-democratas concordaram em reduzir incentivos para a energia eólica em regiões onde a produção é alta, segundo um projeto de acordo obtido pela Reuters nesta sexta-feira (8).
O projeto também diz que não haverá mudanças no apoio para a produção de energia fotovoltaica. As mudanças no regime, que sustenta a energia renovável até que os preços caiam a níveis de mercado, afetará apenas as novas usinas.
O documento diz que o novo governo que os conservadores e o Partido Social-Democrata esperam formar no final deste mês vai também examinar as isenções que cerca de 2.000 empresas recebem atualmente da sobretaxa de energia renovável que tem sido amplamente criticada.
A Alemanha é o líder mundial em energia renovável, recebendo atualmente cerca de 25 por cento de sua eletricidade de fontes renováveis, como eólica e solar. O novo governo quer reformar a Lei de Energias Renováveis.
Mesmo que o benefício tenha caído acentuadamente nos últimos anos, os consumidores e muitas pequenas empresas pagam um prêmio para energias renováveis. Essa sobretaxa tem aumentado nos últimos anos, causando preocupação entre os consumidores e o governo.