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Alemanha obriga Google a regular função de completar buscas

A justiça alemã obrigou a empresa a eliminar de seu buscador as sugestões automáticas quando as combinações de palavras puderem lesar os direitos de alguém


	Logo do Google: a partir de agora a empresa americana deverá atender individualmente as queixas dos potenciais prejudicados pelas sugestões e corrigi-las
 (Kristina Alexanderson/Creative Commons)

Logo do Google: a partir de agora a empresa americana deverá atender individualmente as queixas dos potenciais prejudicados pelas sugestões e corrigi-las (Kristina Alexanderson/Creative Commons)

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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2013 às 13h43.

Berlim - A Suprema Corte da Alemanha (BGH) obrigou nesta terça-feira o gigante Google a eliminar de seu buscador as sugestões automáticas quando as combinações de palavras puderem lesar os direitos de alguém.

O tribunal revoga assim uma sentença prévia da Tribunal Regional de Colônia e dá a razão ao litigante, um empresário alemão que levou o Google aos tribunais porque quando ele digitava seu sobrenome no buscador, a função "Instant" o ligava automaticamente ao termo "fraude".

A partir de agora a empresa americana deverá atender individualmente as queixas dos potenciais prejudicados pelas sugestões da função e agir para corrigi-las.

O litigante considerava que seus direitos eram lesionados por essas sugestões, que o site de buscas realiza de forma automática e se baseando em buscas anteriores de outros usuários.

O Google havia se negado a eliminar as sugestões, apesar dos pedidos do litigante.

Desde 2009 a empresa americana tem a função automática de autocompletar. 

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