Da Redação
Publicado em 5 de junho de 2013 às 04h33.
Avaliação de César Pereira / Entre tantos fones de ouvido que têm o preço exagerado para o que oferecem no que diz respeito ao som (que, afinal, é o principal ponto), o modelo K619 da AKG talvez pareça muito barato. Por 399 reais, a qualidade do áudio é muito boa.
A resposta de frequência do K619 é de 16 24 000 Hz, maior que a encontrada na maior parte dos headphones. O resultado disso é um excelente desempenho reproduzindo todos os tipos de som. Desde as batidas fortes do hip hop ou música eletrônica às faixas mais tranquilas, ele mantém bastante fidelidade. Mesmo com o volume alto, não há distorções.
Apesar de não ter um sistema eletrônico de redução de ruído, o isolamento sonoro proporcionado pelas conchas é satisfatório, pelo menos no escritório. O conforto, para isso, é sacrificado: o fone aperta bastante as orelhas com uso prolongado, já que não as envolvem completamente. Para quem vai utilizá-lo para discotecar, no entanto, não deve ser tão incômodo.
Apesar do aperto, ele é leve (211 gramas) e com almofadas bem fofas tanto na haste superior, na parte que encosta na cabeça, como nas conchas.
O visual é bonito. Tirando o detalhe azul metalizado da concha (há outras cores disponíveis), que tem riscos que lembram um vinil, o K619 é bem básico. Todo em plástico preto, ele é robusto, sem aparentar fragilidade. Também não há espaços entre as dobradiças, que não parecem ser nada frágeis. Para facilitar o transporte, as conchas podem ser dobradas para dentro ou giradas em um eixo, de modo que fiquem viradas para baixo. Um saco forrado para transportar o fone de ouvido acompanha o produto.
O cabo tem 1,2 metro de comprimento e conta com um controlador semelhante ao que costuma acompanhar celulares e smartphones. Ele permite aumentar e diminuir o volume e tem um botão de ação que pode assumar funções diferentes: nos dispositivos da Apple, pausa, avança e volta a faixa de acordo com o número de vezes que é pressionado; no LG Optimus G, as mesmas funções funcionaram, além da ativação do comando de voz ao mantê-lo pressionado. Se for preciso mais cabo, há uma extensão de um metro que acompanha.
A relação custo-benefício definida pelo INFOlab foi alta: 8,3. De fato, ele vale o investimento. Apesar de não ser o headphone mais confortável que já passou por aqui, a qualidade do áudio que ele executa é indiscutível. Uma ótima opção para quem trabalha com música e não quer ou não pode investir muito dinheiro em um fone de ouvido.
http://videos.abril.com.br/info/id/8f0ef5708570b5aafdbbeac7a739a188
Formato | on-ear |
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Tipo | headset |
Conexão | P2 (adaptador P10) |
Cabo | 1,2 m e extensor de 1 m |
Resposta em frequência | 16 24 000 Hz |
Sensibilidade | 115 db/mW |
Peso | 211 g |
Prós | Qualidade de áudio; visual; ótima construção; cabo extensor |
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Contras | Pressiona de forma exagerada as orelhas |
Conclusão | Headphone ótimo para quem trabalha com música ou valoriza a qualidade do som mas não utiliza esse aparelho por longos períodos no dia a dia |
Áudio | 9,0 |
Redução de ruído e isolamento | 7,8 |
Conexão | 8,0 |
Design | 7,5 |
Média | 8.3 |
Preço | R$ 399 |