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AIEA elogia avanços em Fukushima, mas situação continua complexa

A análise dos especialistas se concentrou especialmente na gestão da água contaminada que invadiu a central e na retirada do combustível da piscina do reator 4

fukushima (©afp.com / IAEA)

fukushima (©afp.com / IAEA)

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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 08h09.

Especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) elogiaram nesta quarta-feira (4) os esforços e progressos realizados na central nuclear de Fukushima, mas também ressaltaram que a situação continua sendo difícil.

Dezenove especialistas desta agência da ONU com sede em Viena examinam desde a semana passada os meios empregados pela companhia gestora, Tokyo Electric Power (Tepco), e pelas autoridades no processo de desmantelamento das instalações, arrasadas pelo tsunami de 11 de março de 2011.

"Foram realizados grandes progressos na estratégia (de gestão da situação) e na prestação dos recursos necessários para levar adiant o processo de desmantelamento", declarou em uma coletiva de imprensa em Tóquio o diretor da missão, Juan Carlos Lentijo.

No entanto, Lentijo também declarou que "a situação continua sendo muito complexa e existem questões muito difíceis que devem ser resolvidas para (garantir) a estabilidade no longo prazo da central".

A análise dos especialistas se concentrou especialmente na gestão da água contaminada que invadiu a central e na retirada do combustível da piscina do reator número 4, uma tarefa delicada que começou no mês passado e que até o momento se desenvolveu sem incidentes, segundo a Tepco.

"No que se refere às quantidades crescentes de água contaminada na instalação", um dos maiores problemas da central, "a Tepco deve examinar todas as opções, incluindo a possibilidade de expulsá-la ao mar respeitando os limites de contaminação autorizados", indicou a AIEA.

Esta é uma ideia compartilhada com outros especialistas e com o presidente da Autoridade de regulação Nuclear do Japão, mas à qual se opõem categoricamente os pescadores locais, os países vizinhos e os grupos de defesa do meio ambiente.

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