Tecnologia

Marca de camisinha lança rede social para compartilhar contos eróticos

Nova edição da campanha Testadores de Camisinhas funciona como rede social, e premiará os autores dos 100 melhores contos eróticos

contoseroticos (Reprodução / YouTube)

contoseroticos (Reprodução / YouTube)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 12h10.

Redes sociais ligadas a relacionamentos ou simplesmente a sexo não são exatamente uma novidade. Mesmo assim, uma marca de preservativos inaugurou nesta quinta-feira seu próprio site do gênero no Brasil – mas com foco não em encontrar parceiros ou marcar encontros, e sim no compartilhamento de experiências sexuais “exóticas”, os “populares” contos eróticos.

Trata-se da nova edição da campanha “Testadores de Camisinhas”, iniciada pela DKT, a empresa responsável pela marca Prudence, em 2008 – e “um sucesso desde o começo”, como afirmou a INFO Denise Santos, gerente de marketing da companhia no Brasil. “As pessoas achavam o máximo isso de ‘testar’ os produtos e, de certa forma, participar da marca”, disse a executiva. Só no ano passado, por exemplo, foram 11 mil os inscritos, e espera-se um aumento de 40% no número para 2014.

A promoção tem como objetivo principal selecionar os 100 melhores contos compartilhados pelos usuários. Seus autores levam como prêmios o acesso às contas de redes sociais da marca, além de diversos produtos feitos pela fabricante para testar no decorrer do ano – o que explica o nome da campanha, aliás.

De novidades, a edição deste ano da promoção online traz como destaque um sistema de gamificação, que dá aos usuários mais ativos espécies de “achievements”. É uma influência clara de serviços como a Live, a PSN, o Steam ou até o Foursquare, e funciona mais ou menos como todos esses exemplos citados.

“Conforme a pessoa compartilha histórias e convida amigos, vai ganhando essas ‘badges’”, explicou Denise. A de “olheiro”, por exemplo, é conquistada quando três pessoas são chamadas para participar da rede social, enquanto a de “Aventureiro” é dada para aqueles que tiveram suas aventuras em dez lugares diferentes.

Há ainda um sistema de pontuação, que deixa outros usuários avaliarem as experiências publicadas. E os cadastrados ainda podem compartilhar as histórias – próprias ou dos outros – não apenas dentro da própria página, como também fora dela. É uma forma de tentar angariar votos e conseguir uma pontuação mais alta para os que estão buscando os “achievements”, embora postar um link do tipo no Facebook, por exemplo, possa render alguns constrangimentos.

Fora o sistema de gamificação da campanha, mudanças também foram feitas nos perfis dos usuários. Agora, dá para adicionar uma foto na própria página – ou uma imagem meramente ilustrativa, se quiser preservar a identidade –, além de alguns dados, como idade e uma descrição breve, como a de outras redes sociais.

O resultado do concurso será divulgado no dia 10 de junho, mas a rede social seguirá aberta e funcionando. E segundo Denise, com pessoas ainda postando e compartilhando seus contos, como aconteceu nas últimas edições do “Testadores de Camisinha”.

É uma provável consequência da boa relação que o sexo tem com a internet – a própria executiva acredita que os dois “têm muito a ver”, por exemplo. “As pessoas se soltam mais, e muitas acessam a página para ler as histórias”, afirmou. E para provar o ponto, ainda compartilhou alguns números: durante o mês da promoção, o fluxo dentro do site da marca aumenta em oito vezes, e o tempo de permanência na página triplica.

Se quiser participar dessa rede social, acesse-a por aqui e faça o cadastro – podem entrar homens e mulheres. Lembre-se apenas que o conteúdo é bem explícito, e é preciso ter mais de 18 anos para criar uma conta no site. A promoção vai até 10 de junho.

Acompanhe tudo sobre:INFOInternetRedes sociaisSexo

Mais de Tecnologia

Como a Renner está usando uma etiqueta inteligente para acelerar a produção de roupas

Número de usuários diários de agentes de IA da Microsoft mais que dobra em um ano

Exportações de smartphones da China para EUA caem ao menor nível desde 2011

Instagram paga criadores para atrair novos usuários e desafia TikTok