Tecnologia

Agora, é possível pagar trem e metrô com QR Code

Governo do estado de São Paulo lançou nessa sexta-feira o TOP, novo bilhete digital QR Code, que pode ser usado por meio de app no celular

TOP traz QR Code para tornar o transporte mais eficiente, além de minimizar fraudes, segundo o governo do estado (Governo do Estado/Divulgação)

TOP traz QR Code para tornar o transporte mais eficiente, além de minimizar fraudes, segundo o governo do estado (Governo do Estado/Divulgação)

KS

Karina Souza

Publicado em 11 de dezembro de 2020 às 20h58.

Última atualização em 11 de dezembro de 2020 às 21h59.

A tecnologia de meios de pagamento avança de forma significativa no Brasil — e já chegou até mesmo ao transporte público. Nesta sexta-feira, 11, o governo do estado de São Paulo lançou o TOP, bilhete digital QR Code que poderá ser utilizado nas estações da CPTM e do Metrô.

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O valor é o mesmo do anterior, 4,40 reais, e poderá ser usado pelo celular, por meio do aplicativo TOP. Por meio do app, usuários dos transportes podem adquirir até dez bilhetes por dia, que ficam armazenados no celular, sem prazo de validade.

Os novos bilhetes poderão ser usados nas catracas sinalizadas e preparadas com a tecnologia. Para ajudar usuários desses meios de transporte a utilizar o TOP, profissionais identificados nas estações devem oferecer suporte nesse período de transição.

A ideia é que a novidade substitua o bilhete unitário tradicional no médio prazo. “Essa é a modernidade. Um sistema digital é um sistema mais rápido, mais eficiente, de menor custo e que também impede a fraude. Coloca o estado de São Paulo dentro do patamar das principais regiões do mundo, sobretudo na Ásia, onde o sistema já é utilizado para facilitar o ingresso às estações de transporte”, afirmou João Doria, governador do estado.

No Brasil, o QR Code tem sido cada vez mais utilizado como uma opção para realizar pagamentos. Popularizado durante as lives de artistas, feitas em meio à pandemia, também colaborou para que os consumidores estivessem mais próximos de carteiras digitais como a Ame Digital e o PicPay. Mesmo antes da pandemia, executivos já viam um futuro promissor: estimativas do Mercado Pago mostravam que o QR Code já era aceito em mais de 170.000 pontos de venda antes da covid-19. Uma das barreiras para a expansão estava justamente na falta de aceitação por parte de lojistas.

Agora, esse cenário parece estar prestes a mudar. O anúncio mais recente e notável a respeito dessa tecnologia está no uso pelo Pix, ou seja, ao ler um código, é possível transferir dinheiro de forma simples e rápida. A iniciativa deve facilitar principalmente a vida de lojistas, proporcionando agilidade. Além disso, o iFood anunciou recentemente que está testando a tecnologia em bancas de jornal na Avenida Paulista — a ideia é fortalecer o braço de pagamentos da Movile, dona do app.

Essa é só uma parte do potencial que a tecnologia pode oferecer, inclusive para fins não financeiros. Na China, ganhou força na pandemia com o uso para monitorar o avanço do coronavírus, por exemplo.

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