Tecnologia

Adesão de operadora ao PNBL permite internet móvel a R$ 35

A TIM fechou uma parceria com a Telebras para oferecer serviço de conexão a 1 Mbps em municípios do Distrito Federal e de Goiás

A Tim terá que garantir no mínimo 20% da velocidade contratada (Stock Exchange)

A Tim terá que garantir no mínimo 20% da velocidade contratada (Stock Exchange)

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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2011 às 13h51.

Brasília - A partir de setembro, os moradores das cidades de Samambaia e Recanto das Emas, no Distrito Federal, e de Águas Lindas e Santo Antônio do Descoberto, em Goiás, poderão ter internet móvel com velocidade de 1 megabit por segundo (Mbps) a R$ 35 por mês. A empresa de telefonia TIM fechou hoje (13) uma parceria com a estatal Telebras para aderir ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Até o fim de 2012, mais de mil cidades devem ser atendidas em todo o país.

A iniciativa vai usar a rede móvel da operadora para promover o acesso à banda larga móvel em computadores de mesa (desktops) e computadores portáteis (notebooks). O acesso será via modem, a um preço de R$ 96 cada a aparelho. O valor poderá ser parcelado em até 12 vezes. Para contratar a internet a preço popular é preciso comparecer a um ponto de venda da TIM com comprovante de residência.

A TIM deverá garantir um mínimo de 20% da velocidade contratada. Segundo o diretor de marketing da empresa, Rogerio Takayanagi, o objetivo é popularizar o serviço. “Mesmo não sendo uma concessionária, achamos importante participar desse programa do governo porque existe uma demanda reprimida.”

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que a meta do governo é ampliar o acesso à banda larga a preços populares, com velocidades cada vez mais rápidas. Segundo ele, até 2014, será possível aumentar a velocidade para 5 Mbps em grande escala e oferecer internet em altíssima velocidade nas cidades que serão sedes da Copa do Mundo.

Segundo o ministro, o governo já está estudando a possibilidade de dar subsídios no futuro para universalizar o acesso à internet em alta velocidade. “Com a ampliação da oferta, as pessoas vão querer o serviço, e vamos chegar em um momento em que vai ter gente que não vai ter condições de pagar R$ 35. Eu acho que cabe ao governo fazer uma discussão sobre o que podemos fazer para ampliar o acesso.”

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