Tecnologia

Acusações sobre bloqueios de VPNs são ‘categoricamente falsas’, diz executivo da Netflix

Site TorrentFreak afirmou que o Netflix passou a bloquear assinantes que usavam ferramentas geográficas para burlar as restrições de local do serviço

Netflix (Getty Images)

Netflix (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2015 às 06h51.

Durante a CES 2015, que acontece em Los Angeles até o fim desta semana, o diretor de produtos da Netflix, Neil Hunt, chamou as acusações sobre bloqueios de VPNs de “categoricamente falsas”.

No sábado (3), o site TorrentFreak havia afirmado que o Netflix tinha passado a bloquear assinantes que usavam ferramentas geográficas para burlar as restrições de local impostas pelo serviço. "As alegações de que nós mudamos nossa política de VPN são categoricamente falsas", disse Hunt, segundo o CNET. "As pessoas que estão usando uma VPN para acessar nosso serviço de outros países verão que ela ainda funciona exatamente como sempre funcionou”.

Lembrando que usar VPNs para acessar conteúdo de fora de seu país é contra os termos de serviço da Netflix, Hunt acrescentou: “A realidade é que deixamos VPNs conhecidas em uma ‘lista negra’, em conformidade com nossos contratos de conteúdo. Mas não estamos mudando nossa política. Continua sendo a mesmo que sempre foi”, disse.

De acordo com o executivo, a única mudança que a Netflix fez foi na tecnologia por trás de seu aplicativo para Android.

"No app Android nós adicionamos um mecanismo de proteção, de modo que se o DNS não responder, voltamos ao DNS do Google", disse Hunt. “A intenção não é afastar as pessoas de VPN - é tornar a aplicação mais robusta quando seu próprio provedor DNS falhar”, afirmou.

Acompanhe tudo sobre:CESEmpresasINFONetflix

Mais de Tecnologia

Satélites da SpaceX estão causando interferência nos equipamentos de pesquisadores, diz instituto

Desempenho do iPhone 16 chama atenção e consumidores preferem modelo básico em comparação ao Pro

iPhone 16 chega às lojas – mas os recursos de inteligência artificial da Apple, não

Intel descarta venda de participação na Mobileye e ações da empresa disparam