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Ações do Google superam US$ 1 mil pela primeira vez

As ações do Google dispararam para uma alta histórica, acima de 1 mil dólares

google (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2013 às 11h18.

As ações do Google dispararam para uma alta histórica, acima de 1 mil dólares, depois que a gigante de buscas divulgou um crescimento repentino em publicidade móvel e de vídeo que ajudou as receitas trimestrais a crescerem 23 por cento.

Ao menos 16 corretoras elevaram seus preços-alvo para as ações para entre 880 dólares e 1.220 dólares, com o Deutsche Bank subindo seu preço-alvo em 26 por cento.

As ações subiram 13 por cento para 1.007,40 dólares após a abertura do pregão na Nasdaq, antes de cair novamente alguns dólares.

O Google disse que clicks pagos aumentaram 25 por cento no trimestre findo em 30 de setembro, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa de crescimento mais alta no ano passado. Isso compensou uma queda de 8 por cento na média de custo por click, o preço pago por anunciantes ao Google quando consumidores clicam nos anúncios.

Para enfrentar a queda nos preços de custo por click, o Google implementou em fevereiro um serviço para ajudar os publicitários a anunciar em uma combinação de smartphones, tablets e computadores pessoais.

Analistas do J.P. Morgan disseram que esse esforço era uma grande oportunidade para o Google na próxima temporada de feriados.

Analistas destacaram também a capacidade do Google de gerar receita com seu site de transmissão de vídeo, o Youtube. Os anúncios em vídeo no site cresceram mais de 75 por cento no trimestre, ante o ano anterior, agora com 40 por cento do tráfego sendo gerado em dispositivos móveis.

"Estimamos que o importante ativo do Google, o Youtube, gerou aproximadamente 4 bilhões de dólares em receitas em 2012, posicionando o Google muito bem para o forte crescimento de anúncios em vídeo", escreveram analistas da RBC Capital Markets em uma nota.

A empresa baseada em Mountain View, Califórnia, divulgou uma disparada de 32 por cento nas receitas do resto do mundo (excluindo o Reino Unido) durante o trimestre, com crescimento vindo do Japão, da Coreia do Sul e da Austrália.

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