Tecnologia

Acer Aspire R7

Avaliação de Airton Lopes / Com uma tela full HD de 15,6 polegadas sensível ao toque e placa de vídeo para rodar games pesados, este notebook híbrido é mais indicado para deixar sobre a mesa do que para carregar na mochila. Graças a uma dobradiça que funciona como cavalete, o Aspire R7 assume diferentes personalidades. No modo notebook, a […]

DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2014 às 18h47.

logo-infolab

Avaliação de Airton Lopes / Com uma tela full HD de 15,6 polegadas sensível ao toque e placa de vídeo para rodar games pesados, este notebook híbrido é mais indicado para deixar sobre a mesa do que para carregar na mochila. Graças a uma dobradiça que funciona como cavalete, o Aspire R7 assume diferentes personalidades. No modo notebook, a inversão de posição entre teclado e touch­pad causa estranhamento e não traz benefícios. Pelo contrário, cansa mais a mão que aciona o touchpad.

Posicionando a tela rente ao teclado, o notebook ganha pinta de desktop tudo-em-um e a operação passa a ser feita por touch­screen. O LCD ainda gira 180 graus para trás, um truque bacana para mostrar rapidamente algo para uma plateia, e pode ser acomodado sobre o teclado. No formato de um tablet bem espaçoso, é pilotado com os dedos ou com uma caneta stylus. Mas fora da mesa seus 2,5 quilos obrigam o usuário a segurá-lo com as duas mãos ou apoiá-lo no colo.

Avaliação de Lucas Agrela / O Acer Aspire R7 é um aparelho que inova em design. Ele tem quatro formatos de uso que pretendem se adaptar a quaisquer situações do seu dia a dia. Potente, o computador é o topo de linha da fabricante e ele quer ser o seu companheiro tanto na vida pessoal, quanto no trabalho.

 Design e Construção

Na cor prata, apesar da construção ser de plástico, o aparelho passa a impressão de refinamento. O notebook híbrido tem quinas arredondadas e parte inferior emborrachada. O tamanho da tela é algo que diferencia o produto em seu segmento de mercado: são 15,6 polegadas. Contudo, esse tamanho de display tem um reflexivo relativamente negativo para o uso cotidiano, no caso, o seu peso, que é de 2,5 kg. É preciso segurar o aparelho com as duas mãos, quando a ideia for usá-lo como tablet.

Diferentemente dos outros híbridos, o Aspire R7 não possui uma tela destacável. Mas o display pode ser acomodado com um tablet, ou seja, a tela fica sobre o teclado.

O sistema de dobradiça, batizado de Ezel, é o que permite o notebook ser utilizado de quatro modos: Notebook, Ezel, Bloco de notas e Display. O princípio de seu funcionamento é simples, com a parte inferior levemente côncava, uma haste de metal com cerca de 12,5 cm de largura faz a ligação entre tela e base, possui dois eixos em suas extremidades, girando cerca de 180° e 120° respectivamente. Há um gui na barra de tarefas do Windows 8 mostrando como alterar o formato de uso do aparelho da forma correta.

O notebook possui diversas conexões e botões em suas laterais, ao lado direito temos uma trava kensington, conector de energia, botão de ligar/desligar, controlador de volume, conexão USB 2.0, entrada para cartão SD. No lado esquerdo, há uma MiniDisplayPort, saída HDMI, 2 USB 3.0 (1 energizada) e 1 conector P2 misto.

O teclado é outro ponto de destaque: ele e o touchpad são posicionados de forma inversa à tradicional. Quem está acostumado a usar notebooks pode estranhar e preferir controlar o cursor com um mouse USB ou Bluetooth. O visual inusitado tem o propósito de garantir espaço para o deslocamento da tela, assim, no modo Ezel, o touch pad fica encoberto, somente com a opção do touchscreen.  Vale ressaltar que o teclado é retro iluminado.

Usabilidade

Apesar da versatilidade do aparelho, alguns dos seus formatos de uso podem ser questionados em relação à funcionalidade. Por exemplo, usá-lo como um “verdadeiro tablet” não é muito confortável, devido ao seu peso excessivo (a média dessa categoria é pesar 500 g). Esse modo pode ser útil para artistas ou produtores trabalhando sobre uma mesa ou superfície.

No modo notebook, há o supracitado problema do posicionamento do touchpad e do teclado.

Contudo, o modo Ezel  faz uma boa junção do uso da tela sensível ao toque e o teclado, com a movimentação da tela. É simples ajustar a posição mais conveniente. O display, é usado em situações bem especificas, como em uma apresentação para um cliente, por exemplo.

Mas quando o assunto é produtividade, o Aspire R7 se sai bem.  Além da ótima configuração, tela grande sensível ao toque, ele também tem bons ângulos de visão e reproduz belas imagens.

O sistema de som da Dolby é outro destaque do aparelho. Os dois alto-falantes encontrados nas laterais têm boa qualidade e são capazes de atingir volumes altos sem distorcer.

Hardware

Além do formato mutante desse notebook, boa parte dos pontos positivos do produto estão na sua poderosa configuração.  Ele conta com processador Intel Core i5 Ivy Brigde 3337U (1,8 GHz – 2,7 GHz), placa de vídeo GeForce GT 750M 2GB GDDR5, 6 GB de memória RAM DDR3 e HD SATAII de 1 TB.

O preço se 6.049 reais se justifica, em parte, por esses componentes que tornam o aparelho topo de linha no mercado de notebooks.

O Aspire R7 foi bem nos benchmarks, especialmente quando o assunto é vídeo, sendo líder absoluto nessa categoria.  

Benchmarks

PC Mark 7 – 2.747
Geekbench – 6.238
Conversão de vídeo – 17s
3D Mark06 – 12.600
3D Mark 11 – 2.668
3D Mark (Ice Storm) – 54.791
3D Mark (Cloud Gate) – 6.651
Unigine Heaven 4.0 - 40.1 FPS / 1010 score
Cinebench – OpenGL - 33.27 fps
CPU (1thread) - 1.19 pts

Bateria

A bateria não é um dos pontos fortes desse produto, especialmente porque ele também funciona como uma espécie de tablet, categoria que geralmente tem boa autonomia de uso. Ele aguentou apenas 1h14 rodando softwares e 3h53 de reprodução de vídeo, segundo os testes do INFOlab.

Considerações Finais

O Acer Aspire R7 não é um notebook popular e isso fica claro pelo seu preço acima dos 6 mil reais. Contudo, se a ideia é ter um ótimo notebook para usar tanto na empresa, quanto na vida pessoal, esse aparelho é uma ótima escolha. Uma palavra que o define bem é versátil. Não só por ser híbrido, mas porque com sua configuração de hardware, o aparelho pode até mesmo ser usado para rodar games. Contudo, se a ideia é apenas ter um computador potente, sem a necessidade da mobilidade, montar seu próprio PC pode ser uma alternativa mais econômica. Mas a se o objetivo for usá-lo para games, o MSI GX60 pode ser uma escolha melhor.

Ficha técnica

ProcessadorIntel Core i5 3337U - 1,8 GHz (Máximo 2,7 GHz - 2 núcleos e 4 threads)
ChipsetIntel HM75, Intel Ivy Bridge
Memória RAM6GB DDR3 1333 MHz
Armazenamento1 TB SATAII
OSWindows 8 Home Edition (64 bits)
Wi-Fi802.11 a/b/g/n
Bluetooth4,0
Tela15,6 polegadas sensível ao toque (1920 x 1080)
Peso:2,515 kg
GPUGeForce GT 750M

Avaliação técnica

PrósDesign permite uso como notebook, desktop tudo-em-um, tablet e display; touchscreen; placa de vídeo dedicada
ContrasPosição do touchpad cansa mais a mão; muito pesado para o uso como tablet fora da mesa; não tem drive óptico
ConclusãoNotebook bastante versátil com configuração potente, mas alto custo pode ser empecilho
Configuração8,5
Áudio e Vídeo8,6
Usabilidade7,8
Design no modo Notebook8,1
Design no modo tablet6,0
Bateria7,0
Média8.0
Preço R$ 6.049,00
Acompanhe tudo sobre:AcerNotebooksReviews INFO

Mais de Tecnologia

Huawei lança smartphone com sistema operacional próprio em resposta às sanções dos EUA

Xiaomi Redmi Note 12S: quanto vale a pena pagar na Black Friday?

Musk pode comprar o canal MSNBC? Bilionário faz memes sobre possível aquisição

Influencers mirins: crianças vendem cursos em ambiente de pouca vigilância nas redes sociais