Tecnologia

Abandonar o Facebook pode aumentar felicidade, diz estudo

Depois de uma semana, as pessoas que deixaram de usar o Facebook afirmaram estar mais satisfeitas com suas vidas


	Facebook: "Escolhemos o Facebook, já que é a rede social mais utilizada por pessoas de todas as idades"
 (Getty Images)

Facebook: "Escolhemos o Facebook, já que é a rede social mais utilizada por pessoas de todas as idades" (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2015 às 13h15.

Pessoas que deixaram de usar o Facebook durante uma semana se sentiram mais felizes do que as que continuaram conectadas, segundo um estudo dinamarquês, que culpa a rede social por males como falta de concentração ou vida social pouco ativa.

"Escolhemos o Facebook, já que é a rede social mais utilizada por pessoas de todas as idades", explicou à AFP Meik Wiking, diretor do Instituto de Pesquisas sobre a Felicidade, que realizou o estudo com 1.095 pessoas na Dinamarca.

Este grupo foi dividido em dois: metade continuou usando o Facebook, enquanto o outro parou.

Depois de uma semana, as pessoas que deixaram de usar o Facebook afirmaram estar mais satisfeitas com suas vidas.

No total, 88% delas disseram se sentir felizes, contra 81% no outro grupo, e 84% destacaram apreciar mais sua vida (contra 75%). Apenas 12% afirmaram estar insatisfeitas, contra 20% entre as pessoas conectadas à rede social.

Ao terminar a experiência, os membros do grupo que deixou de lado o Facebook afirmaram que passaram a ter uma vida social mais ativa e menos dificuldade em concentrar-se, enquanto que os outros continuavam tendo estas dificuldades.

"Invés de nos concentrarmos no que precisamos, temos infelizmente o costume de nos concentrar nas coisas dos outros", afirmam os autores do estudo.

O Facebook conta com 1,5 bilhão de usuários ativos em todo o mundo.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookFelicidadeInternetRedes sociais

Mais de Tecnologia

Samsung aposta no luxo da redundância com dobrável que tenta revitalizar segmento em queda

Os reis da TV: Netflix e YouTube acirram disputa pelo controle da televisão em casa

xAI pede desculpas por mensagens extremistas de seu assistente de IA Grok

CEO admite que queimava US$ 2,6 milhões por mês e explica como salvou a empresa