Da Redação
Publicado em 24 de novembro de 2014 às 10h00.
A dupla rede robusta e conexão sofisticada conduziu o mercado corporativo a avanços profundos nos últimos anos. Hoje, essa infraestrutura atinge uma nova fase com a implementação da tecnologia Carrier atender clientes empresariais e operadoras.
Em oposição ao tradicional padrão TDM, criado apenas para a transmissão de voz, a tecnologia de última geração permite transmitir dados, voz e vídeo pelo mesmo canal. A convergência torna mais fácil combinar todos os serviços na mesma interface simplificada para o cliente.
Mais ágil, a tecnologia ganha adeptos entre empresas com consumo acelerado de banda ao permitir instalação rápida e ganho de escala. As atualizações na velocidade de transmissão de dados, entre outras configurações, ocorrem por meio de software, abandonando a necessidade de levar uma interconexão física de cada serviço às corporações.
O serviço também permite o alinhamento com as equipes de TI das empresas já familiarizadas com a Ethernet em suas redes locais (LANs). Assim, os executivos podem conectar seus escritórios à rede por meio de equipamentos que adotam o mesmo padrão de comunicação, mais simples e fáceis de operar.
A bordo desses benefícios, o mercado global de serviços Carrier Ethernet deverá saltar de 38 bilhões de dólares, em 2014, para 56 bilhões de dólares em 2017, um aumento de quase 50%, segundo o Metro Ethernet Forum (MEF), entidade global que promove o padrão.
No Brasil, a demanda empresarial encontra reflexo na construção da nova rede com padrão Ethernet da Embratel, que saiu à frente no mercado e concluiu sua primeira etapa de instalação em agosto de 2014. A Embratel conquistou a certificação internacional da MEF, tornando-se a primeira empresa de telecomunicações do país com o selo.
"A Embratel tem investido com prioridade no aprimoramento de sua rede de dados e de seus centros de apoio nos últimos anos. Com isso, temos a mais moderna infraestrutura do Brasil", diz Antônio Carlos Martelleto, diretor executivo da empresa.
Martelleto diz que a operadora já consegue atender a 50% das demandas do mercado corporativo com Carrier Ethernet, taxa que deve chegar a 80% no fim de 2015. Segundo o executivo, a migração acompanha o impulso no consumo veloz de conexão. "Quando o cliente precisa de mais banda, já entregamos a nova tecnologia, num processo que, na Embratel, tornamos simplificado e sem custo."