8 hábitos para ajudar você a se tornar um desenvolvedor melhor
Além de estudos e prática, desenvolvedores de software e outros profissionais, não só de TI ainda podem carregar alguns hábitos que, ao menos para eles, os ajudam...
Hábitos para ser um desenvolvedor melhor (Cbeck527 / Flickr)
Da Redação
Publicado em 7 de julho de 2014 às 18h10.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h50.
1. Hábitos para ser um desenvolvedor melhorzoom_out_map
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Além de estudos e prática, desenvolvedores de software e outros profissionais, não só de TI ainda podem carregar alguns hábitos que, ao menos para eles, os ajudam a ser melhores no que fazem. E na rede social de perguntas e respostas Quora, alguns deles resolveram compartilhar um pouco de suas experiências para esclarecer a dúvida: Quais pequenos hábitos fizeram de você um engenheiro de software melhor? Algumas das respostas mais interessantes você confere a seguir.
A resposta com mais votos positivos vem de Jeff Nelson, inventor do Chromebook. O engenheiro foca na criação de pequenos protótipos na hora de aprender novos conceitos: nessas situações, ele escreve algumas dezenas de programas, todos curtos, para demonstrar uma ideia simples. Segundo o desenvolvedor, essa prototipagem facilita muito a tarefa de testar diversos conceitos em um curto período de tempo.
Outra dica interessante vem do desenvolvedor-web Damien Roche, que fala de seu conjunto de notas batizado de Brick Walls, ou paredes de tijolos. Ele lista todos os problemas mais complicados daqueles que exigem horas de trabalho para resolver ali, juntamente das respectivas soluções. Se ele deixa de usar a lista por muito tempo, é porque ele não está se desafiando o suficiente, e julga necessário procurar por novos objetivos.
Ed Prentice, desenvolvedor (ou engenheiro de software, se preferir) é outro dos mais votados positivamente, graças à lista de bons hábitos que ele mesmo diz seguir. Os primeiros giram em torno do principal ponto proposto pelo desenvolvedor, poupar o máximo possível de tempo: automatize tudo que conseguir, escreve ele. Para isso, use um IDE poderoso [como um desses], e configure-o para fazer o que puder por você, crie macros para coisas que você faz repetidamente e aprenda atalhos no teclado e a linha de comando unix, por exemplo.
Aliás, o mesmo Prentice não se limita a automação em sua grande lista de costumes. Outras dicas dadas por ele envolvem desafiar a você mesmo, especialmente. Nunca escreveu um web app?, pergunta ele, antes de sugerir que tente fazer isso em Ruby on Rails, por exemplo. Também é válido ensinar algo, mesmo que não tenha a ver com desenvolvimento, além de checar o Stack Exchange com frequência em busca de tópicos com os quais você seja familiar ou não, como forma de aprimorar seus conhecimentos. Por fim, compartilhar experiências e lições aprendidas é um hábito que também vale adotar.
O usuário Rafael Buch já traz à tona dois exercícios e hábitos ditos tradicionais entre programadores: o Kaizen e o Kata. O primeiro consiste em reescrever e reformular, ou polir seu código como se fosse uma pedra preciosa. Toda vez que você precisar fazer uma mudança [no código], reavalie o design em volta dele, escreve. Já o segundo foca em escrever as mesmas linhas de novo e de novo, fazendo mudanças cuidadosas em cada tentativa. Cada repetição vai render pequenas melhorias, e será mais fácil encontrar erros logo no começo que poderiam levar a problemas maiores mais tarde, afirma.
O autor e programador Debasish Ghosh já tenta manter o costume de ler muitos códigos bons e ruins. Essa segunda parte, diz ele, é igualmente importante, já que destaca muitos padrões que não devem ser seguidos. Ele também recomenda usar uma política de dividir e conquistar na hora de resolver problemas complexos, começando pelo simples, para então explorar as partes mais complexas. Outro bom hábito sugerido é se associar fixamente a um projeto, de preferência um de código aberto.
Já Ankit Gupta, engenheiro de desenvolvimento de software da Amazon, diz que uma ideia válida é pensar primeiro no design antes de partir para a implementação. Eu concordo que há coisas que serão resolvidas apenas durante essa segunda etapa, mas um design sólido deixará sua arquitetura concreta, escreve ele. Fora esse conselho que ele mesmo admite nem sempre seguir , Gupta é outro que fala sobre automação de processos, assim como Prentice.
Criador dos programas Tune Smithy e Bounce Metronome, entre outros, Robert Walker é um dos que mantém o hábito aparentemente óbvio de anotar todos os bugs, por menores que sejam. É uma forma de não se esquecer de nada, já que as pequenas falhas podem acabar deixadas de lado. Walker também salva as modificações em diferentes projetos .ini, como forma de reproduzir problemas velhos quando for necessário mesmo que isso seja nunca. E, claro, também faz backups frequentes do código, para não arriscar perder nada do trabalho.
Também desenvolve programas e tem algum hábito que costuma seguir? Pois compartilhe aí embaixo nos comentários quem sabe você não acaba aprendendo algo novo também.