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1. Ecotelhados
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1/7 (Creative Commons/ Jeff McNeill)
Eles absorvem água da chuva, agem como isolantes térmicos, reduzem o consumo de energia e, de quebra, embelezam a cidade. Cada vez mais, os ecotelhados ou telhados verdes ganham adeptos pelo mundo. Mas, longe do que se imagina, eles não são frutos dos tempos atuais. O mais antigo e, talvez, famoso exemplo de cobertura
ecológica são os Jardins Suspensos da Babilônia. Agora, diante das preocupações
ambientais, eles ganharam força. Hoje em dia, muitos telhados verdes são instalados para atender à legislações locais relacionadas ao gerenciamento de águas pluviais, devido à impermeabilização dos solos urbanos. Países como Alemanha e Suíça já exigem que parte dos edifícios novos tenham coberturas vegetais. Nos Estados Unidos, a prática de jardinagem dá vez ao cultivo agrícola no topo dos prédios. De Manhattan ao Brooklyn, as hortas verticais se multiplicam, produzindo vegetais, frutas e hortaliças.
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2. A vez dos containers
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2/7 (Getty Images)
A ideia de transformar um container em um espaço habitável não é nova, mas ganhou visibilidade após o terremoto, seguido de tsunami, que abalou o Japão em março de 2011. Com um país em destroço, os containers adaptados serviram como moradia temporária para milhares de desabrigados. Atualmente, eles caíram nas graças dos arquitetos e viraram moda no mundo da construção sustentável, servindo como casas de características inovadoras e até mesmo como espaços comerciais.
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3. Ecotáxis
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3/7 (Getty Images)
Os táxis desempenham um papel fundamental no transporte público das cidades. Mas como qualquer veículo comum, movido a combustível fóssil, contribui para a poluição do ar e para emissão de gases efeito estufa. Cientes deste efeito negativo, um número cada vez maior de cidades tem incluído as frotas de táxis em programas de combate ao aquecimento global. Para melhorar a qualidade de vida e reduzir emissões, São Francisco, na Califórnia lançou em 2007 um programa de incentivo para que as companhias de táxis adquirissem carros com tecnologia limpa. Atualmente, 78% da frota da cidade (de 1,5 mil carros) é composta por táxis híbridos ou movidos a células combustíveis a gás natural comprimido (GNC). Entusiasta desta tendência, Londres, que já usa veículos elétricos em táxis comuns, já começou a substituir toda a frota de seus icônicos Black cabs por modelos iguais por fora, mas movidos a células de combustível a hidrogênio.
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4. Computação em nuvem
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4/7 (Getty Images)
Tendência na área de tecnologia da informação, o cloud computing tem se revelado não só como opção econômica e segura para armazenar informações e cortar gastos operacionais, mas como uma aliada no processo de redução das emissões de carbono. Um estudo do CDP (Carbon Disclosure Project), principal plataforma de reporte de emissões adotada há mais de dez anos pelas maiores companhias do mundo, mostra que uma empresa que aposta na virtualização de servidores pode reduzir seu consumo de energia e ainda diminuir as emissões de carbono pela metade. Algumas gigantes do setor, como Google e Facebook já utilizam o serviço. Até 2020, grandes companhias britânicas que utilizam a computação em nuvem poderão economizar 1,2 bilhões de libras (3,3 bilhões de reais) em energia e evitar a emissão anual de 9,2 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, o equivalente a retirar das ruas 4 milhões de carros de passeio.
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5. Car sharing
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5/7 (Getty Images)
Os serviços de aluguel de carros por períodos determinados prometem aquecer o mercado de transporte verde. Em grandes centros urbanos, esse tipo de programa vem sendo considerado um aliado para redução dos níveis de poluição. Claro que não são todos que oferecem carros elétricos, mas alguns importantes, como o Autolib, em Paris, e o City Car Share, em São Francisco, nos EUA, usam apenas modelos ecológicos. Com isso, quem nunca dirigiu um elétrico mas simpatiza com a proposta pode alugar os veículos e se divertir, e mesmo aqueles mais céticos em relação à tecnologia podem experimentar e, quem sabe, acabar gostando.
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6. Iluminação a LED
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6/7 (Getty Images)
Apesar de não ser novidade no mercado, a iluminação a LED vem ganhando atenção à medida que aumentam as preocupações com a economia de energia. Recentemente, ela pode ser encontrada dos mais variados equipamentos, de celulares à aparelhos de tv. Estima-se que a iluminação a LED represente cerca de 15% do mercado atualmente. Um estudo feito pela companhia inglesa de eletricidade Energy Saving Trust (EST) prevê que essa tecnologia domine o mercado até 2015.As vantagens são inúmeras. Na iluminação pública, o gasto com energia pode cair pela metade e em áreas residenciais e comerciais, a economia pode chegar a 90%.
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7. Smart grid
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7/7 (Getty Images)
Na transição para uma economia mais limpa e verde, as redes inteligentes de energia estão entre os setores que mais chamam a atenção de investidores. Em quatro anos os investimentos em smart grid somaram 161 bilhões de dólares. Ao contrário da medição manual de energia atualmente realizada pelas empresas do setor, o sistema inteligente evita erros de medição e permite detectar mais rapidamente eventuais pontos de interrupção no fornecimento de energia. Com o monitoramento em tempo real, as operadoras de energia podem responder mais rápido a um problema na transmissão de energia, por exemplo. Outro benefício é o controle de fraudes e redução no custo de manutenção da No Brasil, Aparecida do Norte será a primeira cidade do estado de São Paulo a receber um projeto piloto de smart grid.