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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h33.
SÃO PAULO - Mesmo com a queda de quase 5% no mercado de TI em 2001, a área de PCs continua muito bem na América Latina. Eric Pothero, vice-presidente do IDC, contou ao plantão INFO que 7,9 milhões de equipamentos foram vendidos na região no ano passado, gerando uma receita de 8,5 bilhões de dólares.
Deste total, pouco menos da metade - três milhões de PCs - foram vendidos para o mercado doméstico da América Latina, com o Brasil liderando a região, representando 36% das vendas. Outros 31% destes PCs foram vendidos no México, que é seguido pela Argentina (15%), Chile (4%), Venezuela (3%) e Colômbia (2%). No mercado de notebooks, mais boas notícias, segundo o IDC: o segmento teve um crescimento de 12%, em vendas, em 2001. Exatos 148 697 notebooks foram vendidos na América Latina no ano passado - 13 449 deles para usuários brasileiros. O motivo, afirma o especialista, é o aumento de home offices na região.
Um dado curioso sobre o mercado de PCs na América Latina, segundo Pothero, é que a média de vida útil dos equipamentos subiu, em 2001, de quatro para seis anos, principalmente por causa da crise econômica.
Em um ano, o mercado de TI na América caiu de 30,26 bilhões de dólares, em 2000, para 29,06 bilhões de dólares. A projeção do IDC para 2002 para o mercado é uma nova queda, desta vez de pouco mais 2%, para 28,46 bilhões de dólares. O pior mercado continuará sendo a Argentina: a previsão é de um encolhimento entre 60% e 70% este ano. Com isso, acredita o IDC, a Argentina perde seu posto para a Colômbia entre os três principais países da região. Brasil e México são os outros dois.