(Getty Images/Getty Images)
Lucas Agrela
Publicado em 9 de fevereiro de 2019 às 05h55.
Última atualização em 9 de fevereiro de 2019 às 05h55.
São Paulo – A linha Moto G, desde a quarta geração, era lançada em três versões. Agora que o smartphone chegou à sua sétima geração, ele ganhou uma quarta edição chamada Power. O foco do produto é na duração da bateria. Para chegar às 55 horas de uso que a Motorola garante que o Moto G7 Power consegue oferecer, a empresa teve de fazer escolhas e, por isso, esse é um produto que traz melhorias e sacrifícios.
A capacidade da bateria é a maior da sua categoria: são 5.000 mAh. A média de mercado é de, aproximadamente, 3.000 mAh, ou seja, só por causa do componente o smartphone já tem uma vantagem sobre a concorrência. E ele tem suporte a carregamento rápido, o que é especialmente importante quando o aparelho tem tanta capacidade de guardar energia quanto este.
A tela do celular não é Full HD, e isso é bom para a duração da bateria. Ao mesmo tempo, isso pode desagradar aos usuários que têm o hábito de assistir a vídeos de YouTube ou Netflix pelo smartphone.
A memória RAM, assim como o display, também tem menor capacidade do que a do Moto G7 ou a do Moto G7 Plus, seus irmãos de linha de produtos. São 3 GB, contra 4 GB dos outros. Com isso, o smartphone, apesar de ter o mesmo processador Qualcomm que os demais, não pode entregar o mesmo desempenho. Isso pode ser uma má notícia para quem usa o dispositivo móvel para realizar tarefas mais exigentes ou mesmo jogos que demandem muito "poder de fogo" para funcionar bem.
Por outro lado, uma boa notícia é que o gadget já vem com o Android 9.0 Pie, a edição mais recente do software móvel do Google. A cada atualização do sistema, a empresa traz melhorias para os smartphones, incluindo melhor gestão de energia da bateria. Por isso, o aparelho pode poupar energia quando está em stand-by, parado em cima da mesa durante o seu dia de trabalhou ou a sua noite de sono.
De acordo com a Motorola, o Moto G7 Power consegue atingir até 55 horas de uso com uma única carga em razão de todas essas melhorias e sacrifícios – que a empresa chamada de trade-off, no jargão de remoção de recursos da indústria. O período de dois dias e sete horas compreende o tempo em que o usuário dorme e uma rotina de uso moderado.
Da maneira como a família Moto G7 ficou estruturada com os seus quatro integrantes, o consumidor não pode ter de tudo em um só Moto G. Ele precisa fazer escolhas: preço baixo (Play), bateria (Power), melhor custo-benefício (G7) ou melhores câmeras (G7 Plus). O que realmente importa para você? É respondendo a essa pergunta, com apenas uma característica marcante, que você saberá qual é o melhor Moto G para você.