Ricardo Gottschalk (à esq.), Rodrigo Tongini (centro) e Fernando Santos da Conta Simples: conta digital para PMEs (Germano Lüders/Exame)
Filipe Serrano
Publicado em 18 de fevereiro de 2021 às 11h00.
Última atualização em 18 de fevereiro de 2021 às 13h39.
A primeira geração de fintechs brasileiras surgiu nos anos 2010 para atender o consumidor final. Agora existe um grupo crescente de startups de olho nos clientes corporativos.
Uma das expoentes é a Conta Simples, um banco digital com foco em pequenas e médias empresas da nova economia (que inclui setores como tecnologia, comércio eletrônico, publicidade digital, entre outros).
Fundada em 2019 em São Paulo, a Conta Simples oferece os serviços tradicionais de uma conta bancária para pessoa jurídica e mais a possibilidade de emitir diversos cartões corporativos, com limites e padrões de uso personalizados.
Além disso, há um sistema de gestão de despesas e controle de pagamentos. As facilidades atraíram clientes rapidamente. Hoje 15.000 empresas usam a solução da Conta Simples. Há um ano eram 2.000.
“A solução de gestão de pagamentos é um mercado pouco explorado no Brasil, e isso acabou se tornando um diferencial da nossa plataforma”, diz Rodrigo Tognini, cofundador e presidente da Conta Simples.
Em 2020, a startup recebeu um investimento de 2,5 milhões de dólares e passou pelos programas de aceleração da americana YCombinator e do Boost Lab, iniciativa do banco BTG Pactual (do mesmo grupo que controla a EXAME). Agora o objetivo é continuar expandindo a equipe e expandir os serviços oferecidos aos clientes.