Tecnologia

50 startups: Colab quer ser a super plataforma para conectar cidadãos e governos

Nascida como plataforma de zeladoria urbana, govtech se coloca agora como hub para conectar cidadãos, empresas, startups e governos

Gustavo Maia: desde 2013 à frente da Colab, startup cresceu e evoluiu como encara a relação entre cidadãos e governos (Leo Orestes/Divulgação)

Gustavo Maia: desde 2013 à frente da Colab, startup cresceu e evoluiu como encara a relação entre cidadãos e governos (Leo Orestes/Divulgação)

TL

Thiago Lavado

Publicado em 4 de março de 2021 às 14h35.

Esta reportagem faz parte da série "50 startups que mudam o Brasil", publicada na EXAME. Conheça as demais empresas selecionadas

Na govtech Colab, desenvolver uma ferramenta para e acompanhar o debate político e ao mesmo tempo dar mais espaço e poder à decisão da população sempre foi um norte.

Criada em 2013, a empresa surgiu inicialmente com a possibilidade de ajudar na zeladoria urbana: como tantas outras startups, localização e câmera providos pelo smartphone mudaram a experiência de apontar problemas urbanos.

Mas, de 2013 para cá, muita coisa mudou. A relação da população e dos governos com internet, tecnologia e debates online mudou. Internamente, segundo Gustavo Maia, fundador e presidente do Colab, o conhecimento de como um governo funciona também evoluiu.

A startup se especializou em política e gestão pública, aprimorou a maneira mais correta e eficiente de firmar contratos com governos e olhou para os principais debates ao redor do mundo sobre engajamento e participação do cidadão.

“A percepção do que é o governo mudou radicalmente, e a empresa mudou o perfil. Temos o melhor time de tecnologia, mas também temos administradores públicos, gestores, pessoas especializadas em governança”, afirma Maia.

 

Com isso, o produto também foi aprimorado. Não só uma plataforma de zeladoria ou de debates, o Colab se coloca como um hub para conectar cidadãos, outras govtechs, empresas e governos.

A flexibilidade do aplicativo, construído de maneira a se moldar aos interesses e necessidades do cidadão, é um dos guias para 2021. A ideia é permitir não só o debate ou apontamento de problemas urbanos, mas acesso a serviços, como pagamento de impostos, agendamento de consultas de saúde, matrículas em escolas.

Depois de ter recebido um aporte de 3 milhões de reais em 2020 — um ano considerado difícil, com prefeituras cortando contratos diante da pandemia — o valor foi usado para essa mudança estrutural da plataforma, que busca ser um “superapp” de governo. Com as mudanças em diversas prefeituras no Brasil, o prospecto para 2021 é bastante otimista, e Maia promete o lançamento de novas funções e novidades a partir de março deste ano.

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