Tecnologia

5 previsões da IBM para os próximos 5 anos

Para IBM, a sala de aula do futuro irá adaptar seu ensino de acordo com as habilidades e deficiências dos alunos. Confira esta e outras estimativas da empresa


	IBM: para Big Blue, os novos sistemas cognitivos irão aprender com as pessoas, tornando mais personalizada a relação entre homens e máquinas
 (Ben Hider/ Getty Images)

IBM: para Big Blue, os novos sistemas cognitivos irão aprender com as pessoas, tornando mais personalizada a relação entre homens e máquinas (Ben Hider/ Getty Images)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 16h08.

São Paulo – Todos os anos, a IBM divulga suas apostas para o futuro próximo. Já imaginou uma sala de aula capaz de aprender como deve ensinar um estudante com base em suas dificuldades e habilidades? Pois o contexto das mudanças tecnológicas esperadas pela Big Blue para os próximos cinco anos leva em conta um mundo no qual os computadores capazes de aprender com seus donos.

“Até agora, apenas um pequeno grupo de pessoas poderiam financiar computadores que solucionam problemas complexos”, explicou a empresa.

“Mas, nos próximos anos, esta possibilidade estará acessível para indivíduos via máquinas que vão aprender e nos ajudar a tomar importantes decisões.”

A edição passada da lista da IBM descreveu o futuro da computação como “a Era dos sistemas cognitivos”. E, ao que tudo indica, a empresa segue apostando na ideia de que, cada vez mais, os computadores irão se adaptar às necessidades da sociedade, contribuindo ativamente para melhorias na forma como vivemos.

Confira abaixo as previsões da IBM para os próximos cinco anos.

Educação

Na visão da IBM, a sala de aula do futuro irá se adaptar aos seus alunos, aprendendo sobre eles ao longo do seu período escolar e acadêmico. A ideia, explicou a empresa, é de que ela ajude na consolidação das habilidades necessárias para que consigam atingir os seus objetivos.


 

Consumo local

Comerciantes experientes, considera a IBM, enxergarão o potencial de suas lojas físicas. Estes estabelecimentos irão apostarão no uso de tecnologias cognitivas, como baseadas em localização e a chamada “computação para vestir”, para reconquistar a clientela. O resultado? Bom, segundo a empresa, eles conseguirão oferecer experiências de compra ainda mais ricas que as lojas eletrônicas. 

Tratamento personalizado para câncer

Para a empresa, médicos irão avaliar o DNA de cada paciente para conseguir delinear os melhores, e mais eficazes, tratamentos contra o câncer. Atualmente, o que existe neste sentido é inacessível para a maioria da população, pelo preço e tempo que se leva para construir este tipo de análise.

Em breve, contudo, este tipo de sequenciamento poderá ser feito em apenas um dia. Além do câncer, este tipo de avanço poderá ser também aplicado em outras doenças, como as cardíacas, por exemplo.


 

Cidades inteligentes

A tecnologia também ajudará as cidades, ou melhor, seus gestores, a entenderem melhor as necessidades e anseios dos seus habitantes. A IBM imagina que os cidadãos serão incentivados a dar seus feedbacks sobre a cidade e isto dará aos líderes a possiblidade de agirem de acordo de forma mais rápida.

Se os sistemas detectarem tempestades, por exemplo, será possível prever um aumento de pessoas no transporte público. Assim, os responsáveis pelo setor poderão deixar à disposição mais ônibus nas ruas para atender a todos.

Todos terão um guarda-costas virtual

Nos próximos cinco anos, prevê a IBM, usuários de internet terão seus próprios guarda-costas virtuais. Graças à análise de dados na nuvem, este guardião conhecerá sua rotina e seus hábitos. Assim que detectar possíveis desvios, o guardião irá então tomar as medidas necessárias para evitar que seu protegido seja alvo de algum tipo de fraude na web. 

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