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Apresentado por Accenture

5 passos que toda empresa deve adotar para implantação de cloud

Estudo da Accenture mostra que as empresas têm de 20% a 40% da carga de trabalho na nuvem; e que boa parte delas não alcançou os resultados esperados

Accenture: investimento de 3 bilhões de dólares nos próximos três anos para apoiar clientes de todos os setores a se tornarem “cloud first” (Agência/Getty Images)

Accenture: investimento de 3 bilhões de dólares nos próximos três anos para apoiar clientes de todos os setores a se tornarem “cloud first” (Agência/Getty Images)

A pandemia serviu de alerta para que as empresas percebessem a urgência de acelerar a transformação digital dos negócios, tornando seus sistemas mais ágeis, resilientes e escaláveis. O desafio é grande. De acordo com um estudo da Accenture, as companhias têm apenas de 20% a 40% da carga de trabalho na nuvem. Além disso, dois terços delas afirmam ainda não ter alcançado os resultados esperados de suas iniciativas em cloud. “Elas moveram e testaram o que era mais fácil, e não o mais complexo, o que acaba sendo um paradoxo”, diz Paulo Ossamu, líder de Accenture Technology para a América Latina.

Segundo o executivo, hoje em dia muitas empresas se esquecem de fazer a transformação digital de dentro para fora, o que acaba criando um descompasso e prejudicando a experiência do cliente. “Se você digitaliza as vendas e passa a ofertar seus produtos por diversos canais, como o WhatsApp, mas esquece de olhar para dentro, para processos como distribuição, logística e atendimento, você vai ter problemas”, diz Ossamu. “É preciso haver um equilíbrio entre o front e o back end.”

Cloud first: um modelo rápido de migração

Em setembro deste ano, a Accenture, reconhecida como parceira líder dos principais provedores de nuvem do mundo, anunciou um investimento de 3 bilhões de dólares nos próximos três anos para apoiar clientes de todos os setores a se tornarem “cloud first” e acelerarem sua transformação digital. “Na última década, atendemos cerca de 950 clientes e lideramos 34.000 projetos em 68 países”, diz Ossamu.

Com a pandemia, segundo Ossamu, é hora de usar o poder da nuvem para ajudar empresas a ganharem mais velocidade, resiliência e redução estrutural e de custos. “Esse é um compromisso que assumimos para entregar valor no momento em que os clientes mais precisam. Nosso conhecimento e a expertise de mais de 70.000 especialistas da Accenture espalhados pelo mundo vão nos ajudar nessa missão”, diz o executivo.

De acordo com o Gartner, o mercado mundial de serviços de nuvem pública deve crescer 6,3% em 2020, totalizando 257,9 bilhões de dólares, ante 242,7 bilhões de dólares de 2019. Mas, para que as empresas obtenham sucesso, é preciso que elas façam uma migração orientada, com o mapeamento de suas jornadas e o estabelecimento de estratégias muito bem definidas. A seguir, a Accenture indica cinco passos que as empresas devem seguir para tirar o máximo proveito de tudo o que a nuvem tem a oferecer.

1. Migrar e escalar

Muitas cargas de trabalho permanecem nos data centers no local de trabalho. Para mudar esse cenário, é importante envolver toda a empresa, e não somente a área de TI, e fazer com que todos entendam quanto a nuvem é capaz de gerar eficiência, inovação e crescimento. “A participação da liderança é fundamental", diz Ossamu.

2. Aproveitar ao máximo os hyperscalers

Contar com hyperscalers de nuvem pública, como Microsoft Azure, AmazonWeb Services (AWS), Alibaba ou Google Cloud, é uma forma de aproveitar a experiência e os serviços de cloud desses provedores para trocar informações, inovar e ganhar escala global. A inovação dos hyperscalers também se estende à sustentabilidade. É o chamado “green cloud”. “A nuvem pode ser usada como alavanca de responsabilidade socioambiental. Se todas as empresas a adotassem de forma massiva, o impacto seria equivalente à retirada de 22 milhões de carros das ruas”, alerta o executivo.

3. Modernizar e acelerar

Adotar a nuvem não basta. É preciso que a empresa tenha capacidade de suportar novas tecnologias com velocidade, eficiência e economia. A modernização de sistemas legados, por exemplo, requer uma arquitetura forte para que o resultado final não seja comprometido. “É justamente por isso que a migração precisa ser orientada, levando-se sempre em consideração para onde a organização pretende caminhar”, afirma Ossamu.

4. Executar e otimizar

Uma migração de sucesso depende do gerenciamento contínuo de consumo, capacidade, desempenho e, em especial, custo. É aqui que muitas jornadas para a nuvem dão errado. “Quem não faz esse monitoramento para otimizar a capacidade de sistemas legados e aproveitar os provedores de nuvem para maximizar seu desempenho pode ter um aumento de custos e desperdícios”, diz Ossamu. Por isso, segundo ele, é importante ter não só profissionais proativos como também contar com uma empresa parceira, que ajude a companhia a se manter atualizada em relação às novas funcionalidades lançadas pelos hyperscalers

5. Inovar e crescer

A nuvem é um catalisador de oportunidades, pois permite que as empresas criem novos ambientes, testem rapidamente protótipos e vejam o que está funcionando de maneira rápida e segura. “Com as informações em mãos, as empresas podem usar ferramentas como inteligência artificial e machine learning para criar padrões, interpretar dados e assim tomar as melhores decisões. Com a nuvem, organizações de todo o mundo passam a ter acesso a recursos infinitos”, diz Ossamu.

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