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35 mil morsas ficam em praia do Alasca por falta de gelo

Registro aéreo foi feito neste sábado pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), durante levantamento sobre mamíferos marinhos no Ártico

Morsas: elas procuravam mares congelados para descansar, mas se instalaram em terra firme (NOAA)

Morsas: elas procuravam mares congelados para descansar, mas se instalaram em terra firme (NOAA)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2014 às 16h42.

São Paulo - Agrupamento recorde com mais de 35 mil morsas foi avistado, esta semana, em praia próxima à aldeia esquimó Point Lay, no noroeste do Alasca, nos Estados Unidos.

O registro aéreo foi feito neste sábado (27), pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), durante levantamento sobre mamíferos marinhos no Ártico.

De acordo com o órgão, os animais procuravam por mares congelados para descansar, mas se instalaram em terra firme quando não encontraram, graças ao derretimento progressivo de gelo, provocado pelas mudanças climáticas.

Além disso, cerca de 50 carcaças de morsas – consideradas ameaçadas de extinção por conta do derretimento das geleiras – foram encontradas na praia na semana passada.

Segundo cientistas, é possível que tenham sido mortas durante uma debandada.

Recente relatório da NASA aponta que setembro deste ano registrou a sexta menor área de gelo desde 1978, quando começaram as medições.

A primeira vez em que um grupo grande de morsas foi avistado foi em 2007, no lado norte-americano do Mar Chukchi.

Em 2009 e 2011, também foram vistas aglomerações próximas a Point Lay com cerca de 30 mil indivíduos da espécie.

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