30 casos que mostram o impacto do big data no seu dia a dia
A análise de grandes volumes de dados vem revolucionando áreas que vão do combate ao câncer à espionagem. Veja 30 casos em que o big data faz a diferença
Grandes ideias (ALEXANDRE BATTIBUGLI)
Da Redação
Publicado em 16 de abril de 2014 às 09h08.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h14.
São Paulo - O big data é uma das mais promissoras tendências da tecnologia. Basicamente, ele consiste na coleta e análise de um grande volume de dados variados em alta velocidade. Da IBM ao McDonald's, várias empresas já estão usando a novidade para atingir seus objetivos. Veja agora algumas iniciativas deste tipo.
Em parceria com um consórcio da área de saúde, a IBM está usando seu supercomputador Watson para escanear mutações genéticas e descobrir o melhor tratamento para cada tipo de câncer.
Em São Francisco,a startup Premise paga 700 colaboradores que tiram fotos do preço e disponibilidade de alguns produtos nas prateleiras de 25 cidades na Ásia, América Latina (incluindo o Brasil) e Estados Unidos. Reunidos, os dados são usados para medir inflação.
O OkCupid e outros sites de encontro já usam big data para identificar entre seus usuários cadastrados quais são aqueles que tem a maior chance de formar casais com potencial de dar certo.
A Prefeitura de Dublin fez um acordo com IBM e usou câmeras e GPS para monitorar trânsito da cidade a fim de evitar congestionamentos e a lotação de transportes públicos.
O MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, em inglês) convidou 500 moradores de Seattle a etiquetarem o lixo para estudo de logística que visava melhorar o fluxo dos detritos pela cidade.
9/31(Flicker/Creative Commons/ italian voice/ filtro)
A Votorantim e outras empresas já estão substituindo a velha análise de currículos pela coleta e observação de dados publicados pelos candidatos sobre si em redes sociais e outros espaços da internet.
Pesquisadores do MIT, da Universidade de Michigan, do Hospital Brigham de Boston e da Escola de Medicina da Harvard desenvolveram uma ferramenta que coleta e analisa dados para determinar com mais precisão a possibilidade de ataques cardíacos e até risco de morte em pacientes que já sofrem do coração.
A Merck usa big data para colher dados que, reunidos e analisados, são usados para identificar padrões que ajudam no desenvolvimento de vacinas pela empresa.
A Mattermark desenvolveu em parceria com a Bloomberg um mecanismo que usa o big data para prever quem está mais propenso a abrir uma pequena empresa num grupo de 1,5 milhão de pessoas que vive nas proximidades de Nova York.
Em parceria com a fabricante de equipamentos de mineração Thiess, a IBM desenvolveu um modelo que consegue prever quando as máquinas vão dar pane - o que permite que as empresas se adiantem e economizem em gastos com reparo.
Hoje, grandes redes como o Walmart usam dados recolhidos por sensores, redes sociais e outras fontes para entender tentar melhor como se comporta o consumidor e assim, atendê-lo melhor.
Nas eleições de 2012, Barack Obama recolheu por 18 meses dados sobre seus eleitores na internet. Isso permitiu uma melhor compreensão dos interesses e preocupações do eleitorado e, provavelmente, o ajudou a ser reeleito presidente dos EUA.
Nos EUA, a NBA fez um acordo com a SAP e a Stats LLC para oferecer aos telespectadores de jogos de basquete estatistícas detelhadas dos times e jogadores do esporte.
Troy Carter, empresário da cantora Lady Gaga, é um apaixonado por big data. Não por acaso, a cantora conta com uma rede social própria para seus fãs criada por ele: littlemonsters.com. Um dos objetivos do site é identificar e atender as preferências dos fãs da cantora.
No Rio de Janeiro, o Centro de Operações reúne dados recolhidos por câmeras e outros suportes afim de mapear a cidade e apontar locais com problemas - que são repassados a 30 órgãos públicos que podem solucioná-los.
Em 2011, ficou famoso o desafio no qual o supercomputador da IBM Watson venceu o Jeopardy, jogo de perguntas e respostas da TV americana. Quando foi construído, o Watson exigiu 10 gabinetes - o que dá uma ideia de sua capacidade de processar dados.
Nos EUA, o uso de dados de big data pela rede de lojas Macy's permitiu que caísse de 27h para 1h o tempo necessário para rever o preço dos produtos à venda na cadeia.
Por meio do programa BankAmeriDeals, Bank of America devolve a seus clientes parte do dinheiro gasto em compras feitas com cartões de crédito e débito do banco. A vantagem é oferecida pelo banco de acordo com a análise de dados de compras passadas de seus clientes.
O McDonald's usa big data para aprimorar seu atendimento no drive-thru, contabilizando e relacionando informações ligadas a este tipo de serviço para torná-lo mais eficiente.
O Bank of America registrou um ganho de produtividade e economizou cerca 15 milhões de dólares após descobrir que funcionários que conversavam mais atendiam mais rapidamente (e assim, deixá-los conversar).
Em parceria com a Accenture, uma grande operadora de celular brasileira (que a Accenture não conta qual é por razões contratuais) desenvolveu um sistema baseado em big data voltado para a indústria financeira. Ao informar dados relativos à localização de smartphones, a novidade pretende inibir as fraudes nas compras com cartão.
Em 2013, Edward Snowden revelou a existência na NSA do X-Keyscore, que captura todo o conteúdo que trafega na conexão interceptada para, depois, analisá-lo e extrair os dados desejados. Só em 2012, agências federais dos EUA gastaram 5 bilhões de dólares com pesquisas em big data - o investimento deve chegar a 8 bilhões de dólares em 2017.
O centro de dados do CERN, laboratório suíço que estuda a origem do universo e outros temas, conta com 65 mil processadores que analisam 30 petabytes de dados por ano. É big data ou não é?
31. Agora, conheça locais onde o big data já está a serviço das pessoaszoom_out_map