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13,1 mi foram vítimas de fraudes de identidade em 2013, diz pesquisa

Estudo foi realizado pelo Javelin Strategy & Research notou 500 mil casos a mais em relação a 2012; roubos de contas representam 28% dos casos

cracker (Tor Håkon / Flickr)

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 16h23.

Cerca de 13,1 milhões de pessoas foram vítimas de fraudes de identidade apenas em 2013. Os dados foram revelados nesta semana por um estudo do Javelin Strategy & Research, que mostra ainda que houve um aumento de 500 mil casos em relação ao ano anterior.

Mas segundo o estudo do Javelin, apesar do crescimento nas invasões de contas para fraudes de identidade, o prejuízo financeiro das vítimas afetadas ainda foi menor. No período analisado, ele caiu de 21 bilhões para 18 bilhões de dólares, o que “reflete ações mais agressivas de instituições financeiras”, nas palavras do site Help Net Security.

De acordo com a mesma página, as fraudes de identidade consistem no “uso não autorizado de informações pessoais de uma vítima para ganhos financeiros ilícitos”. Roubos de contas são bons exemplos disso, e consistem em 28% dos mais de 13 milhões de casos registrados.

As vítimas desses tipos de golpe também costumam ser afetadas previamente por vazamentos de dados, como o da Adobe e outros diversos que marcaram 2013 – um terço das pessoas que foram notificadas nessas invasões acabaram vitimadas em fraudes. Justamente por isso, vale seguir todas as recomendações das empresas que sofreram tais ataques – em especial, trocar a senha.

Mas além desses furtos, as fraudes ainda envolvem roubos de cartão de crédito, de número de telefone e até criação de novas contas usando o nome e dados de uma vítima. Essa última prática, aliás, é a que está sendo adotada em maior peso no lugar das mais tradicionais, e é não tão facilmente contornável mesmo com a substituição de uma senha vazada.

Outra tendência detectada pelo estudo é de que os fraudadores estão cada vez mais fazendo compras usando as informações roubadas. No decorrer de 2013, eles foram três vezes mais suscetíveis a adquirir produtos e vale-presentes em lojas como Amazon e eBay – e as contas acabam enviadas aos usuários que foram vítimas das fraudes de identidade.

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