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10 perguntas e respostas sobre o Google Drive

Veja como funciona o Google Drive e como ele se compara a seus rivais mais conhecidos

O Google Drive permite armazenar fotos, documentos e outros arquivos pessoais na nuvem para que fiquem disponíveis em qualquer lugar com acesso à internet (Reprodução)

O Google Drive permite armazenar fotos, documentos e outros arquivos pessoais na nuvem para que fiquem disponíveis em qualquer lugar com acesso à internet (Reprodução)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 26 de abril de 2012 às 15h08.

São Paulo — O esperado serviço de armazenamento de arquivos Google Drive já está disponível. Muitos brasileiros tiveram seu acesso liberado nesta quarta-feira. Ele chega para competir com mais de uma dezena de serviços similares na nuvem, como Dropbox, SugarSync e SkyDrive. Veja, a seguir, 10 perguntas e respostas sobre o drive virtual do Google.

1 Como funciona o Google Drive?

O Google Drive armazena arquivos nos servidores do Google (ou seja, na nuvem)  para que fiquem disponíveis em qualquer lugar com acesso à internet. Podem-se colocar fotos, documentos e outros tipos de arquivo nele. Também, é possível armazenar pastas inteiras no drive virtual. Um aplicativo pode ser instalado no computador pessoal (Windows ou Mac) para que uma cópia desses arquivos seja mantida na máquina. O acesso também é possível por meio de um smartphone ou tablet.

2 É preciso instalar aplicativos para usá-lo?

Basta o browser para ver o conteúdo do drive virtual e transferir arquivos manualmente. Mas a instalação de um aplicativo no PC permite a sincronização automática desse drive com uma pasta no computador. Qualquer arquivo copiado ou movido para essa pasta será duplicado na nuvem. Se o usuário fizer uma modificação num documento, a cópia armazenada na nuvem será atualizada. Assim, a versão mais recente estará sempre disponível. O Google também oferece um app para Android e diz que terá um para iPhone e iPad dentro de algumas semanas. Esses apps permitem o acesso aos arquivos num smartphone ou tablet.

3 Posso sincronizar qualquer arquivo?

Como o Dropbox, o Google Drive só sincroniza arquivos armazenados numa pasta específica do PC. Todos os arquivos que devem ficar disponíveis na nuvem precisam ser guardados nela. Há outros serviços, como o SugarSync e o SkyDrive (quando usado com o software de sincronização Live Mesh), que permitem sincronizar itens em qualquer pasta.


4 O Google Docs desapareceu?

O Google Docs foi integrado ao Drive, que passa a guardar os documentos que antes ficavam no repositório do Docs (embora o usuário ainda possa, opcionalmente, ver a interface antiga no browser). Esses documentos, porém, não são copiados para o computador. Eles aparecem junto com outros itens na pasta do Google Drive, mas o que o usuário vê é apenas um link. Se alguém decide editar um dos itens do Docs, o Google Drive abre o aplicativo online correspondente. Em outras palavras, a edição será feita no browser; não num programa instalado no PC.

5 Outras pessoas podem ver meus arquivos?

Inicialmente, os arquivos são visíveis só para o usuário. Mas é possível torná-los públicos ou compartilhá-los com pessoas específicas. Ao compartilhar um item com uma pessoa, o dono indica se ela poderá apenas vê-lo ou se poderá também comentá-lo ou editá-lo. O compartilhamento é uma forma interessante de mostrar fotos aos amigos, enviar um texto para alguém comentar ou divulgar o mapa de acesso a uma festa, por exemplo.

6 O Google Drive é grátis?

O uso é gratuito até o limite de 5 gigabytes por pessoa. É o suficiente, por exemplo, para mais de 1.500 fotos em alta resolução. Pode-se ampliar a capacidade para 25 GB pagando 2,49 dólares por mês. Com 4,99 dólares mensais, o limite sobe para 100 GB. E há outros planos, com capacidades ainda maiores. 

7 O Google Drive é similar ao iCloud, da Apple?

Os dois armazenam informações na nuvem, mas têm características muito diferentes. O iCloud transfere os arquivos automaticamente. Quando alguém fotografa com o iPhone, por exemplo, uma cópia da foto vai para a nuvem. O iPhone e o iPad também usam o drive virtual da Apple para backup de dados. Mas o usuário não tem muito controle sobre esses processos. Além disso, o iCloud não permite compartilhar arquivos com outras pessoas. Ele só é compatível com os produtos da Apple e, de forma limitada, com o Windows. Por isso, muitos usuários do iCloud usam também o Dropbox ou algum serviço similar.


8 O Google Drive é melhor que o Dropbox?

Ele é melhor em algumas coisas e perde em outras. De bom, o Google oferece 5 GB de espaço gratuito, contra 2 GB do Dropbox. Além disso, o espaço adicional é mais barato no serviço do Google. Ele também permite editar documentos online, via Google Docs, recurso que não existe no Dropbox. Para completar, o mecanismo de busca do Drive é bastante elaborado e pode facilitar a localização de itens perdidos na lista de arquivos.

O Dropbox, por sua vez, é compatível com mais plataformas. Ele conta com apps para iPhone e iPad (que o Google promete liberar em algumas semanas) e para BlackBerry (que parece não estar nos planos do Google). Além disso, embora o Google Drive não seja complicado, o Dropbox é campeão em simplicidade e facilidade de uso.

9 O Google Drive é melhor que o SkyDrive?

Esses dois serviços têm recursos parecidos. Uma diferença importante entre eles está no suporte a plataformas móveis. O Google Drive só conta, por enquanto, com um app para Android (haverá um para iPhone e iPad em algum momento). Já o SkyDrive tem apps para iPhone, iPad e Windows Phone – mas não para Android. 

A Microsoft oferece mais espaço grátis – 7 GB contra 4 GB do Google. Além disso, o espaço adicional é mais barato no SkyDrive. Pode-se aumentar o limite para 45 GB por apenas 10 dólares anuais. Em compensação, o Google Drive aceita arquivos maiores, de até 10 GB. No SkyDrive, o limite é 2 GB. 

10 Há algum problema em usar mais de um desses serviços?

Em princípio, não. Alguns usuários empregam vários deles para contar com mais espaço gratuito na nuvem. Os apps de sincronismo vão ocupar memória e tempo de processamento no computador. Na teoria, rodar vários deles ao mesmo tempo pode deixar a máquina mais lenta. Na prática, porém, é pouco provável que a diferença seja perceptível.

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