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Caixa quer ser uma das três maiores em petróleo e gás

Banco pretende lanças linhas de crédito para atender ao mercado, principalmente fornecedores da Petrobras

Caixa também assinou participação em fundo que permitirá investimentos na indústria naval (Divulgacao)

Caixa também assinou participação em fundo que permitirá investimentos na indústria naval (Divulgacao)

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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2010 às 19h30.

A Caixa Econômica Federal anunciou que pretende ser um dos três maiores bancos inseridos no mercado de petróleo e gás do País nos próximos três anos. "Estamos em uma fase de estabelecer o primeiro relacionamento com essa cadeia. É também uma fase de aprendizado para a Caixa", disse a presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho, durante visita a Santos Offshore Oil & Gas Expo 2010.

Segundo ela, o objetivo é que, no futuro, a imagem do banco estatal seja tão forte no mercado de petróleo e gás como hoje é na habitação. Para isso, a Caixa pretende lançar diferentes linhas de crédito para atender ao mercado, principalmente aos fornecedores da Petrobras.

Além disso, Maria Fernanda afirmou que o banco assinou a participação de um fundo com a Marinha Mercante que permitirá investimentos na indústria naval nacional. "A ideia é que a cada dia, a cada semana, surjam novos produtos absolutamente adequados a esse segmento", completou o superintendente regional da Caixa na Baixada Santista, José Paulo Gomes de Amorim.

Lançada há cerca de um mês, uma linha de crédito criada para atender a fornecedores da Petrobras está operando de maneira piloto em 18 superintendências da CEF, entre elas a Baixada Santista, devendo ser estendida para todo o País em dezembro. "Os juros podem variar de 1,75% a 2,5% ao mês dependendo da análise de risco", afirma o gerente regional da Caixa, Daniel Monte Rodrigues, explicando que a linha atende pequenas e médias empresas que sejam fornecedores da Petrobras até o quinto nível, não apenas os diretos. O banco pode financiar até 50% do valor desse contrato.

Segundo o executivo, somente neste mês, cerca de 20 clientes da Baixada Santista procuraram a Caixa e estão negociando o novo crédito. "São clientes no processo entre visita, avaliação de risco e precificação da operação de crédito", completando que o valor mais alto que está sendo negociado na região é de R$ 12 milhões.

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