Revista Exame

MM 2024: Ventos favoráveis para a Engie Brasil

Transição energética e novos projetos levam a Engie a ser a maior geradora de energia elétrica do país

Cristina Riggenbach (diretora Jurídica e Ética), Eduardo Sattamini (presidente da Engie Brasil) e Luciana Nabarrete (diretora de Pessoas, Processos e Sustentabilidade): energia 100% renovável  (Leandro Fonseca/Exame)

Cristina Riggenbach (diretora Jurídica e Ética), Eduardo Sattamini (presidente da Engie Brasil) e Luciana Nabarrete (diretora de Pessoas, Processos e Sustentabilidade): energia 100% renovável (Leandro Fonseca/Exame)

Karla Mamona
Karla Mamona

Editora de Finanças

Publicado em 17 de setembro de 2024 às 21h08.

Última atualização em 19 de setembro de 2024 às 15h33.

O ano de 2023 foi histórico para a Engie Brasil Energia. A companhia do setor de energia se desfez da última operação a carvão com a conclusão da venda da Usina Termelétrica Pampa Sul. Com isso, passou a ser uma geradora de energia elétrica 100% renovável — a maior do país. A estratégia de transição energética começou em 2016. Eduardo Sattamini, presidente da Engie Brasil, conta que anteriormente a empresa era 100% geradora de energia, mas o setor elétrico no país passava por altos e baixos. Quando a energia estava cara, estimulava novos empreendimentos. Já quando estava barata, havia desestímulo para investimentos. “Vimos então que precisávamos atuar em outros segmentos do setor.” Nesse processo, um dos focos da Engie foi o desenvolvimento da equipe. Cristina Riggenbach (diretora Jurídica e de Ética) e Luciana Nabarrete (diretora de Pessoas, Processos e Sustentabilidade) são exemplos de profissionais que estão há mais de 20 anos na empresa e acompanharam a transição.

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No ano passado, a Engie concluiu dois grandes projetos importantes de sistema de transmissão: o Gralha Azul, no Paraná, e o Projeto Novo Estado, entre o Pará e o Tocantins. A Engie deu início à construção do Conjunto Eólico Santo Agostinho, no Rio Grande do Norte, que terá capacidade instalada de 434 ­megawatts quando concluído, com 14 parques eólicos e um total de 70 aerogeradores. “É o maior parque de energia eólica do grupo Engie no mundo em operação”, diz Sattamini. Com esses projetos, juntamente com o Conjunto Eólico Serra do Assuruá, na Bahia, e Assu Sol, no Rio Grande do Norte, a empresa atinge a capacidade de 10.657 megawatts. “Isso nos leva a outro patamar com geração de energia renovável.” Com bons ventos soprando a favor, a ­Engie teve receita de 10,74 bilhões de reais e lucro líquido de 3,42 bilhões em 2023, ante 2,66 bilhões em 2022.


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