Revista Exame

Fundo quer investir US$ 100 milhões no Brasil em dez anos

Fundadores da empresa de capital de risco Alexia, Patrick Arippol e Wolff Klabin miram o mercado brasileiro de startups com um novo fundo

 (Andre Valentim e Germano Lüders/Exame)

(Andre Valentim e Germano Lüders/Exame)

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Rodrigo Loureiro

Publicado em 22 de outubro de 2020 às 05h24.

Patrick Arippol e Wolff Klabin se conheceram nos Estados Unidos quando estudavam nas universidades de Stanford e Harvard. Os dois passaram por empresas do setor financeiro e chegaram a fundar a startup de serviços de saúde PlanetaVida.com em 1999. A mais recente iniciativa da dupla é a empresa de capital de risco Alexia Ventures, criada em 2019 e que acaba de lançar um fundo de 100 milhões de dólares para investir no Brasil ao longo da próxima década. “É preciso enriquecer o ecossistema de inovação no país”, diz Wolff Klabin, membro do conselho do gigante do mercado de celulose que leva seu sobrenome. Quer abrir a sua própria startup? Saiba como com os fundadores da ACE Startups

(Arte/Exame)

A missão é impulsionar o mercado brasileiro de startups — e, claro, multiplicar o dinheiro investido. Para isso, o fundo pretende realizar de dois a quatro aportes por ano em rodadas de série A. O plano é apoiar startups com foco em plataformas de software, inteligência artificial, big data e machine ­learning. Além disso, 5% do fundo será destinado a investimentos-semente, de valor menor.

Um levantamento feito pela ­EXAME com dados da plataforma Crunch­­base aponta que os investimentos de série A recebidos até meados de outubro por startups brasileiras ultrapassam 200 milhões de dólares, menos de um décimo dos 2,7 bilhões investidos em 2019, segundo a consultoria Distrito, considerando todo tipo de aporte. Os números mostram que ainda há muito espaço para investidores no Brasil — o que só tende a favorecer as startups.

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