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Novo momento das startups pede novas abordagens — e melhores ferramentas

Novos momentos pedem novas abordagens — e melhores ferramentas

Escritório do Flickr, em São Francisco: movimentação em situações adversas (Paul Chinn/The San Francisco Chronicle/Getty Images)

Escritório do Flickr, em São Francisco: movimentação em situações adversas (Paul Chinn/The San Francisco Chronicle/Getty Images)

Ivan Padilla

Ivan Padilla

Publicado em 12 de dezembro de 2022 às 06h00.

Você certamente tem acompanhado as demissões em massa em empresas consideradas referência em inovação. Para ficar em um exemplo, a Meta, dona do Facebook, desligou recentemente 11.000 funcionários. Existe um contexto para isso. Na tentativa de conter a inflação, os bancos centrais têm subido as taxas de juro, fechando as torneiras de venture capital. A migração dos investimentos para ativos menos voláteis atingiu negócios baseados em estratégias de crescimento agressivo. E os unicórnios abriram espaço para uma nova fauna.

Em 2020, o investidor Alex Lazarow escreveu pela primeira vez sobre as startups camelo, que adotam uma abordagem de longo prazo. Já Caterina Fake, investidora e cofundadora do Flickr, falou sobre a startup barata, que se movimenta em condições adversas. Com particularidades, esses modelos convergem em um mesmo ponto: a sustentabilidade financeira para garantir sobrevivência em tempos difíceis. Apesar do aparente cenário negativo, o chamado “inverno das startups” tem afetado mais o mercado late stage. Para quem está começando, a mudança é pequena, porque o investidor pensa lá na frente. O investimento em geral está menor — mas em média os cheques das rodadas iniciais ficaram mais gordos

Novos momentos pedem novas abordagens — e melhores ferramentas. A saúde das startups passa cada vez mais pelo uso de programas e softwares de gestão de relacionamento com o cliente, que alinham os esforços das áreas de marketing, vendas e atendimento. Sistemas assim costumavam ser exclusividade de empresas maiores por exigir grandes servidores, data centers e equipes de TI. Não mais. A popularização da nuvem democratizou o acesso à tecnologia para as pequenas e médias empresas — e certamente vai ajudá-las a atravessar com mais segurança os períodos de estiagem.


(Publicidade/Exame)


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