Revista Exame

Um site feito pela máquina: como a Cadastra acelerou a produção de conteúdos para os clientes

A gaúcha Cadastra automatizou a redação de textos publicitários

Thiago Baccin, da Cadastra: campanha no ar com seis meses  de antecedência (VELVET Estúdio Fotográfico/Divulgação)

Thiago Baccin, da Cadastra: campanha no ar com seis meses de antecedência (VELVET Estúdio Fotográfico/Divulgação)

Marcos Bonfim
Marcos Bonfim

Repórter de Negócios

Publicado em 26 de outubro de 2023 às 06h00.

Última atualização em 26 de outubro de 2023 às 07h15.

Um dos usos mais conhecidos do ­ChatGPT é a criação de textos sobre assuntos variados e com um grau avançado de acerto — e, por isso, a ferramenta virou febre nas salas de aula. No mercado publicitário, o uso de ferramentas como a criada pela OpenAI acelerou o planejamento de campanhas de grande porte. Um exemplo vem da gaúcha Cadastra, um negócio que fatura 180 milhões de reais por ano com serviços como consultoria de SEO, estratégia, marketing e transformação digital.

Recentemente, a Cadastra foi contratada para remodelar o site da rede de farmácias Pague Menos. A inteligência artificial ajudou na elaboração de mais de 2.400 páginas sobre os remédios à venda. A tecnologia analisou os termos mais buscados no Google sobre medicamentos — e as principais dúvidas de clientes sobre o tema. Os funcionários da Cadastra fizeram uma curadoria dos dados levantados pela IA. O resultado: mais acessos e vendas geradas por um site levado ao ar em quatro meses. “Teríamos demorado pelo menos dez meses se fosse um trabalho 100% humano”, diz o fundador Thiago Baccin. “O ChatGPT abriu uma porta de uma maneira acessível para todo mundo e, creio, cabe a todos os profissionais entender um pouco, ter a curiosidade de entrar.”

Acompanhe tudo sobre:Revista EXAME

Mais de Revista Exame

Borgonha 2024: a safra mais desafiadora e inesquecível da década

Maior mercado do Brasil, São Paulo mostra resiliência com alta renda e vislumbra retomada do centro

Entre luxo e baixa renda, classe média perde espaço no mercado imobiliário

A super onda do imóvel popular: como o MCMV vem impulsionando as construtoras de baixa renda