Dados do iFood durante a pandemia do coronavírus (Arte/Exame)
Juliana Estigarribia
Publicado em 21 de maio de 2020 às 05h00.
Última atualização em 12 de fevereiro de 2021 às 13h03.
A pandemia de covid-19 mudou os hábitos de consumo do brasileiro. Nesse contexto, o iFood atingiu recorde de 30,6 milhões de pedidos em março. Para Diego Barreto, vice-presidente de estratégia e finanças da empresa, a mudança veio para ficar.
“Os serviços digitais começaram a ser usados como uma comodidade, mas viraram essenciais.” Os números cresceram em diversas áreas. Em abril, 980.000 pães foram vendidos pela plataforma, uma alta de 133% sobre o mês anterior. O número de estabelecimentos cadastrados em março subiu 13% em comparação com fevereiro, para 160.000.
Outra mudança é a entrada da alta gastronomia no iFood. Para adaptar a experiência do salão, restaurantes estão criando novos produtos. E, embora tenha limitado a entrada de novos entregadores para não prejudicar o fluxo de trabalho daqueles já cadastrados, o iFood registrou um aumento desses profissionais, para 170.000.
Para Barreto, ainda que o número de pedidos recue após o fim da quarentena, no mundo pós-pandemia a tendência do delivery deve permanecer. “Os restaurantes serão mais digitais”, afirma.