Revista Exame

Um Brasil de oportunidades

O país do futebol, do Carnaval e das belezas naturais é também celeiro de oportunidades em setores-chave da economia

Rio de Janeiro, no Brasil: país é a maior economia da América Latina, e com previsão de que o PIB cresça perto de 3% neste ano (Getty Images/Getty Images)

Rio de Janeiro, no Brasil: país é a maior economia da América Latina, e com previsão de que o PIB cresça perto de 3% neste ano (Getty Images/Getty Images)

Luciano Pádua
Luciano Pádua

Editor de Macroeconomia

Publicado em 10 de novembro de 2023 às 06h00.

Última atualização em 13 de novembro de 2023 às 14h09.

Quando se pensa no Brasil, costuma-se pensar em Carnaval, futebol e belas paisagens naturais. De fato, todos esses elementos compõem a cultura brasileira — e são motivo de orgulho nacional. Mas o país vai muito além: com uma das maiores produções agrícolas do mundo, tem o papel de ser a reserva global de alimentos. É líder inconteste na inovação dentre os 33 países da América Latina, região da qual é de longe a maior economia com um Produto Interno Bruto (PIB) de 1,6 trilhão de dólares.

Com instituições sólidas, um regime democrático e estabilidade monetária, o país desponta entre outras nações emergentes como um porto seguro para investimentos.

Nas páginas que se seguem, a equipe da revista EXAME — maior publicação de negócios e economia do Brasil — se juntou à Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) para destrinchar as principais áreas nas quais os investimentos podem ser aportados no país. Para a EXAME, que trata desse tema diariamente, é uma oportunidade de ouro poder ouvir, do governo, o que é prioridade e o que se pretende estimular na economia — além de mostrar ao mundo as oportunidades que o país apresenta em um cenário global de transição energética, inovação e foco na segurança alimentar.

Neste ano, a economia surpreendeu até os mais pessimistas. A projeção de crescimento do PIB saiu de 0,8% em janeiro para 2,9% em outubro. Economistas já debatem revisar seus modelos macroeconômicos. Ao governo, cabe dar conta de uma agenda desafiadora: garantir o ajuste fiscal proposto e aprovar reformas estruturantes, como a reformulação geral do gasto do sistema tributário brasileiro. Tudo isso garantindo que o país distribua de forma eficiente a riqueza entre seus cidadãos e impedindo o desmatamento de florestas nativas, na Amazônia e em outros biomas.

A bem da verdade, os últimos anos foram duros: de 2010 a 2020, o crescimento do PIB teve sua menor média na história. Por um lado, há muito o que recuperar. Por outro, o crescimento dos últimos anos já foi suficiente para o Fundo Monetário Internacional projetar que o Brasil encerrará o ano de 2023 como a nona maior economia do planeta.

Os 203 milhões de brasileiros aguardam ansiosamente por essa colocação no ranking mundial, como sinal de que os tempos mais difíceis ficaram para trás — e sem esquecer dos desafios que seguem presentes em um país em desenvolvimento. Do Monte Caburaí ao Chuí, as cidades mais extremas da geografia de 8,5 milhões de quilômetros quadrados do país, o desejo é o mesmo: prosperar por meio do esforço pessoal e construir uma vida melhor. E, é claro, aproveitar melhor o Carnaval, o futebol e as belíssimas paisagens naturais que aqui existem.

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