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Transformações: China, Brasil e o modelo americano

EXAME 1 000 lança um olhar sobre três fenômenos que moldaram — e moldarão — a economia e os negócios

Mapa-mundi EXAME

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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2011 às 11h26.

São Paulo - Mudança talvez seja o maior clichê de nossos tempos. Sabemos que ela virá. Sabemos que ela será cada vez mais rápida — e provavelmente mais poderosa. Sabemos que a mudança, inexoravelmente, nos transformará.

A história das 1 000 edições de EXAME, publicadas ao longo dos últimos 44 anos, é um inestimável relato de pequenas e grandes transformações que ajudaram a moldar — e que ainda moldarão — o mundo, a economia e os negócios de nossos tempos.

Em nossas páginas estão mais de duas décadas de vida brasileira sob inflação e a liberdade conseguida pela estabilização da moeda; o surgimento dos primeiros computadores nos escritórios e a mudança do papel do Estado na economia.

Em nossas páginas estão Bill Gates, Steve Jobs, “os rapazes” do Google e gerações de empresários e executivos brasileiros. Há centenas de histórias de ascensão, queda e redenção, muitas delas envolvendo os mesmos personagens em momentos diferentes de suas trajetórias.

Nesta edição comemorativa, as­sumimos o desafio de representar a mudança por meio de três movimentos históricos ocorridos nas últimas quatro décadas. Três fenômenos de força avassaladora.

O primeiro: a ascensão da China como potência. Segunda maior economia do mundo, com 1,4 bilhão de habitantes, a China se move com incrível rapidez em direção a um novo modelo de desenvolvimento. 

O segundo: a modernização do Brasil. Em pouco mais de 40 anos, deixamos a condição de sociedade agrária. Rapidamente, o país vence a etapa da inclusão — mais crianças nas escolas, mais trabalhadores nas cidades, mais consumidores no mercado. O desafio à frente é tão ou mais importante: transformar crescimento em desenvolvimento; quantidade em qualidade.

O terceiro: a força criativa do modelo americano. Foram os Estados Unidos que produziram as grandes inovações que determinaram o jeito de trabalhar, se relacionar e viver do mundo em que vivemos. Para espanto geral, o gigante entra na segunda década do século 21 abatido por movimentos imprevisíveis da história e pelos próprios erros.

Em meio à crise, no entanto, o americano continua a criar, a arriscar e a empreender. É sua melhor maneira de reagir e de negar os vaticínios dos que acreditam em seu declínio.

Se conseguirmos enxergar e desvendar esses três fenômenos, conseguiremos entender melhor o momento que vivemos.

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