O mascote oficial da Olimpíada de Tóquio é o Miraitowa.
Lucas Agrela
Publicado em 19 de dezembro de 2019 às 05h42.
Última atualização em 14 de janeiro de 2020 às 17h10.
Além de ser o evento esportivo mais importante do mundo, a Olimpíada é um momento de consumo de produtos licenciados, como mascotes de pelúcia, e de novas tecnologias. Quem for a Tóquio no ano que vem para ver os jogos poderá, por exemplo, usar redes de celular 5G. Para isso, será necessário ter um smartphone compatível, como o Galaxy Fold, da sul-coreana Samsung, que tem também tela dobrável.
Para a viagem ao Oriente, vale buscar artigos mais incrementados. Há, por exemplo, uma mala equipada com bateria extra para carregar o celular. Já quem for assistir aos jogos pela TV poderá apreciar cada detalhe em uma tela 8K, que tem 33 milhões de pixels, ou seja, quatro vezes os pontos de uma televisão 4K. A primeira TV a chegar ao Brasil foi da linha Qled 8K, da Samsung. Ainda que o sinal de transmissão não tenha tal resolução, o aparelho usa inteligência artificial para deixar as cenas com qualidade superior. “O melhor momento para impulsionar a TV 8K é durante a Olimpíada. Nem todos poderão comprar esse produto agora, mas o evento será um marco na trajetória das TVs 8K”, diz Fernando Gambôa, sócio líder do setor de consumo da consultoria KPMG.
GALAXY FOLD 5G
O Galaxy Fold é o smartphone mais sofisticado da Samsung. Ele é compatível com a rede 5G, disponível no Japão, e tem tela de 7,3 polegadas que se dobra ao meio. A telona é boa para assistir a filmes e para realizar tarefas em mais de um aplicativo. | Preço: 2.299 dólares
LEQUE OFICIAL
Vendido na loja oficial da Olimpíada, o tradicional leque japonês será um dos produtos mais usados por torcedores durante os jogos. Nos meses de julho e agosto, verão no Hemisfério Norte, a temperatura costuma passar dos 30 graus Celsius em Tóquio. | Preço: 20 dólares
SMART TV QLED 8K
A Smart TV Qled 8K, da Samsung, é uma das poucas com resolução 8K à venda. A TV tem tela revestida por uma película de pontos quânticos para melhorar a fidelidade das cores. Também dá acesso aos aplicativos dos principais serviços de streaming. | Preço: 24.999 reais
THE FRAME CARRY-ON
A The Frame Carry-On é uma mala de viagem com quatro rodinhas e revestimento de alumínio. Sua vantagem é contar com uma bateria extra embutida. Com isso, o smartphone não ficará sem bateria durante o voo ou nos trajetos de ida e volta do aeroporto. | Preço: 550 dólares
KITKAT TOKYO BANANA
Quem for ao Japão poderá provar ou levar de presente aos amigos o KitKat Tokyo Banana, que só é vendido lá. Ele une o chocolate crocante a um recheio com sabor de banana. O produto é baseado no Tokyo Banana, pão de ló típico do Japão. | Preço: 21 dólares (oito unidades)
Por Ivan Padilha
Tente não lembrar de seu armário enquanto você lê as estatísticas a seguir. O segmento da moda produz mais de 150 bilhões de peças de vestuário por ano, para 7,5 bilhões de habitantes; nos últimos 15 anos, a confecção de roupas dobrou; muitas delas são usadas de sete a dez vezes antes de ser jogadas fora. Em resumo, a moda é considerada a quarta indústria mais poluente do mundo.
O caminho é longo, mas boas iniciativas foram adotadas em 2019 — e a perspectiva é de continuidade em 2020. Em agosto, 32 empresas assinaram o chamado Fashion Pact, um compromisso de eliminar o plástico e adotar o uso de energias renováveis, entre outras medidas. A Prada recebeu um empréstimo de 50 milhões de euros do banco Crédit Agricole, com juros variáveis de acordo com o alcance de metas sustentáveis. E a Zara comprometeu-se a usar apenas algodão e poliéster orgânicos ou reaproveitados.
“Essa é uma estrada sem volta”, diz a consultora Chiara Gadaleta, criadora do portal Ecoera, que tem entre os clientes Vicunha, Damyller e Breton. “Os consumidores estão cobrando um posicionamento ético das empresas. O mercado terá de se adaptar, nem que seja para não perder clientes.”
COURO DE FOLHAS
A Hugo Boss lançou para a coleção outono/inverno deste ano um couro criado com o uso de um agente de curtimento 100% natural e biodegradável, feito com folhas de oliveiras, que normalmente são um resíduo da produção olivícola. | Preço: sob consulta
PELE DE PIRARUCU
A Osklen aproveita pele de pirarucu de criadouros de Rondônia, na Amazônia, para a confecção de bolsas e calçados. São utilizadas apenas matrizes com microchips implantados de acordo com as normas do Ibama. A criação dos peixes é uma importante fonte de renda para os produtores locais. | Preço: 2.497 reais
ÁGUA REAPROVEITADA
A Vicunha, maior produtora de índigo do mundo, investe em programas de captação e reaproveitamento da água para confecções de peças, como este shorts vendido pela marca Damyller. | Preço: 229 reais
ÓCULOS DE CANUDOS
Estes óculos foram feitos com 35 canudos plásticos, produto que leva até 400 anos para se decompor. A Zerezes, com a designer Juju Lattuca, demorou dois anos no projeto. A marca faz também óculos de madeira de demolição. | Preço: 249 reais
BORRACHA DO ACRE
Os tênis da marca franco-brasileira Vert são de lona de algodão orgânico. A palmilha e a sola são de borracha do Acre, comprada de seringueiros por preço acima do praticado no mercado. | Preço: 540 reais
FIBRAS SUSTENTÁVEIS
Mais de 70% dos produtos de algodão da C&A Brasil utilizam fibras sustentáveis na composição, como esta camiseta — para 2020, a meta é chegar a 100%. O plano da varejista também prevê que 67% de todas as matérias-primas passem a ter origem sustentável e sejam usadas por fornecedores auditados. | Preço: 39,99 reais
TECIDO VEGANO
A Ahlma, do designer carioca André Carvalhal, usa tecidos recuperados de estoques de fábricas e materiais certificados, como o desta camisa ao lado, de origem orgânica. A marca não utiliza pele, couro, lã ou seda. | Preço: 258 reais
Por Lucas Agrela
A população mundial nunca envelheceu tão rapidamente quanto hoje. De acordo com a Organização das Nações Unidas, a proporção de pessoas com 65 anos será de uma para cada seis em 2050. Atualmente, é de uma para cada 11. Empresas de tecnologia estão de olho nesse público que busca se manter saudável mesmo com o avanço da idade.
A americana Apple transformou o relógio Apple Watch em uma verdadeira central de saúde. Ele emite alertas em caso de queda de idosos, monitora exercícios físicos e oferece recursos para caminhada, como uma bússola independente do iPhone. A sul-coreana Samsung, por sua vez, conta com o relógio Galaxy Watch, compatível com celulares do sistema Android e com iPhones. Ele pode monitorar atividades físicas e a movimentação do usuário durante o sono.
Nesse novo contexto, aumenta a preocupação com a pele, e aparelhos conectados, como o Foreo UFO Mini, destacam-se. “Nos próximos cinco anos, estimamos que os dispositivos inteligentes de saúde serão cada vez mais usados. Com isso, caminharemos para um serviço de saúde conectado”, afirma Mike Jones, analista e vice-presidente da consultoria Gartner.
APPLE WATCH SERIES 5
A nova versão do Apple Watch é uma central de saúde de pulso. Ele detecta o nível de ruído do ambiente, monitora os batimentos cardíacos e estima as calorias gastas em exercícios físicos. Para os idosos, ele tem um sistema de alerta de queda que aciona, sozinho, um contato de emergência. | Preço: 3 999 reais
NIKE ZOOM
O Nike Zoom Pegasus Turbo Shield foi projetado para ser leve e confortável. Ao mesmo tempo, ele conta com um design resistente a diferentes situações climáticas. A sola de borracha melhora a aderência. Com isso, é possível correr ou caminhar mesmo em meses chuvosos. | Preço: 999 reais
FOREO UFO MINI
O Foreo UFO Mini é um aplicador de máscara facial que tem um aplicativo para ajudar o usuário a fazer o procedimento corretamente. Ele requer máscaras especiais, para dia ou noite, que são aplicadas em apenas 90 segundos. | Preço: 999 reais
BPM CONNECT
O BPM Connect, da Nokia, é um dispositivo que mede a pressão arterial e reúne os dados em um aplicativo de celular, facilitando a visualização dos resultados e o histórico da pressão da pessoa. Durante a medição, uma luz verde indica se a pressão está boa. | Preço: 99 dólares
THE DEWY SKIN CREAM
O creme à base de arroz The Dewy Skin Cream, da japonesa Tatcha, tem efeito antioxidante e hidratante para a pele. Em alta em países como os Estados Unidos, esse tipo de produto atraiu a atenção do gigante Unilever, que comprou a Tatcha por 500 milhões de dólares em 2019. | Preço: 68 dólares
GALAXY WATCH
O Galaxy Watch, da Samsung, é um relógio inteligente compatível com celulares do sistema Android e com iPhones. Ele permite monitorar exercícios físicos, mostra notificações de aplicativos, mede a qualidade do sono e é resistente a água. | Preço: 2.199 reais
Por Lucas Agrela
Os games ocupam um lugar especial no coração dos brasileiros. Mesmo quem não tem um aparelho de videogame de última geração pode ter um joguinho no celular. Os jogos movimentaram 1,6 bilhão de dólares no Brasil em 2019, 6% mais do que no ano anterior, segundo estimativa da consultoria holandesa Newzoo. Globalmente, o faturamento anual deve ser de 152 bilhões de dólares. Uma pesquisa da Brasil Game Show, maior feira de games da América Latina, mostra que 44% dos brasileiros jogam todos os dias.
Em 2020, Sony e Microsoft deverão lançar uma nova geração de videogames, e isso vai movimentar ainda mais o mercado. Com a popularidade, a temática dos games se espalha por outras áreas, chegando até à moda. A grife Louis Vuitton criou uma coleção dedicada ao jogo League of Legends neste ano; e a Puma, um tênis gamer. “A temática se espalha porque os jogos permitem que a pessoa seja quem quiser no mundo virtual, não importando a idade e a classe social”, diz Bertrand Chaverot, diretor-geral da desenvolvedora Ubisoft para a América Latina.
PUMA HI OCTN X NFS
Baseado no jogo Need for Speed, uma das séries de games mais vendidas do mundo, o tênis Puma Hi OCTN x NFS foi feito para correr. O sistema de aderência ao solo é inspirado em pneus do jogo, que dão estabilidade durante a corrida. | Preço: 120 euros
NINTENDO SWITCH LITE
A nova versão do console portátil da japonesa Nintendo é mais simples e barata do que a lançada em 2017. Ela não se conecta à televisão, como a versão mais cara, mas permite se divertir com games da marca, como Mario, Zelda e Pokémon. | Preço: 200 dólares
Por Lucas Agrela
Os assistentes de voz agora falam português e entendem os sotaques do Oiapoque ao Chuí. A Alexa, da Amazon, e o Google Assistente chegaram ao Brasil em caixas de som conectadas que podem controlar eletrônicos compatíveis, como lâmpadas inteligentes. Basta um comando de voz, dado em linguagem natural. É possível ouvir notícias, criar listas de tarefas, pedir para tocar músicas ou perguntar a previsão do tempo. No caso do Echo Show 5, único com tela, é possível ver filmes e séries do Amazon Prime Video, serviço rival da Netflix.
A Loup Ventures, empresa americana de capital de risco, estima que 98,5 milhões de unidades tenham sido vendidas no mundo em 2019, um aumento de 47% em relação ao ano anterior. Para Reinaldo Sakis, gerente de pesquisa e consultoria de eletrônicos de consumo da IDC Brasil, os assistentes de voz são o primeiro passo da chamada internet das coisas. “Os assistentes de voz são a ponta do iceberg da tecnologia que ajudará empresas e residências a se tornarem mais tecnológicas e seguras. É um caminho sem volta”, diz Sakis.
ECHO SHOW 5
O Echo Show 5 é uma espécie de rádio-relógio da era digital. Ele vem com a assistente de voz Alexa, da Amazon. Com um comando de voz, pode reproduzir notícias, ler livros em voz alta e controlar dispositivos conectados, como tomadas e lâmpadas. | Preço: 599 reais
PHILIPS HUE
A Philips Hue é uma lâmpada conectada que pode ser controlada por aplicativo no celular ou por comandos de voz dados à assistente Alexa. Com tecnologia LED, ela pode reproduzir 16 milhões de cores. | Preço: 400 reais
GOOGLE NEST MINI
A Google Nest Mini é a primeira caixa de som inteligente da empresa lançada no Brasil. Ela dá acesso ao Google Assistente, que também fala português e controla aparelhos conectados. E faz pesquisas na web, cria lembretes e reproduz músicas do Spotify. | Preço: 349 reais