Revista Exame

Enquanto não é vendida, Sabesp vai às compras

Especulada na lista de estatais privatizáveis, a companhia mantém seus planos de investimento e até mesmo busca adquirir participação em outras empresas

Benedito Braga, presidente da Sabesp: investimentos de 20 bilhões de reais até 2024 (Germano Lüders/Exame)

Benedito Braga, presidente da Sabesp: investimentos de 20 bilhões de reais até 2024 (Germano Lüders/Exame)

Alvo recorrente de especulações sobre sua privatização, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) fez neste ano um movimento que surpreendeu o mercado. Enquanto muitos esperavam o início da venda da empresa após a aprovação do novo marco legal do setor, em julho, a estatal decidiu participar como compradora do leilão de privatização da Casal, empresa de saneamento de Maceió, em Alagoas.

    Vem aí o Oscar das empresas: Melhores e Maiores 2021. A premiação mais aguardada do ano já tem data para acontecer e inscrições abertas - participe!

    Não ganhou a concorrência, mas mandou o recado. “Sobre privatização ou capitalização da Sabesp, perguntem ao governador [João Doria] ou ao secretário [Henrique Meirelles]. De nossa parte, seguimos trabalhando e vendo oportunidades para melhorar e expandir a operação”, diz Benedito Braga, presidente da Sabesp.

    A ordem é ignorar as especulações e seguir com o plano de investimento de 20,2 bilhões de reais até 2024. São aportes para atender à demanda crescente por água e sanea­mento e também para desenvolver projetos de economia circular, como produção de fertilizantes ou geração de energia a partir do esgoto. Um dos projetos mais importantes em curso é o Novo Rio Pinheiros, parte das iniciativas para despoluir o rio. O projeto consumirá 1,7 bilhão de reais até 2022.

     

     

    Acompanhe tudo sobre:Investimentos de empresasMelhores e MaioresPrivatizaçãoSabespSaneamento

    Mais de Revista Exame

    Borgonha 2024: a safra mais desafiadora e inesquecível da década

    Maior mercado do Brasil, São Paulo mostra resiliência com alta renda e vislumbra retomada do centro

    Entre luxo e baixa renda, classe média perde espaço no mercado imobiliário

    A super onda do imóvel popular: como o MCMV vem impulsionando as construtoras de baixa renda