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Se não postou, não correu: 'Mercado Livre' dos fotógrafos mira os R$ 40 milhões

O negócio da Banlek é vender fotos para atletas que não querem passar batidos nas redes sociais

Valentim Magalhães, Maria Eduarda Guerra e Jonathas Guerra, da Banlek: meta para 2027 é bater 1 bilhão de reais em vendas na plataforma (Banlek/Divulgação)

Valentim Magalhães, Maria Eduarda Guerra e Jonathas Guerra, da Banlek: meta para 2027 é bater 1 bilhão de reais em vendas na plataforma (Banlek/Divulgação)

Daniel Giussani
Daniel Giussani

Repórter de Negócios

Publicado em 31 de julho de 2025 às 20h00.

A startup Banlek tem faturado alto aproveitando a máxima de que, “se não postou, não se exercitou”. A plataforma funciona como um “Mercado Livre” para fotógrafos: eles sobem as imagens e os atletas as compram. Principalmente para postar nas redes sociais.

A ideia surgiu em 2019, na praia do Rio, quando o militar aposentado Sérgio Illa percebeu que dava para ganhar dinheiro vendendo fotos de banhistas. Ele chamou o programador Jonathas Guerra para desenvolver a plataforma.

A sociedade durou até 2021, quando Illa saiu do negócio. Jonathas seguiu no comando e trouxe a mulher, Maria Eduarda, ex-fisioterapeuta, para cuidar da operação.

De lá para cá, a Banlek virou a maior plataforma de fotógrafos da América Latina, presente em mais de 5.000 cidades. Cresceu 100% no primeiro semestre de 2024, atingiu 16 milhões de reais em receita e mira 40 milhões de reais neste ano.

Para incrementar os resultados, passou a vender vídeos e também fotos impressas. Parte da receita vem de eventos como casamentos, formaturas e congressos, mas a maioria ainda é do mundo esportivo.

Para que o comprador se encontre no meio de um turbilhão de imagens, a Banlek investiu em inteligência artificial que faz reconhecimento facial e aponta, com precisão, quais são as fotos de cada atleta.

Para 2027, a meta é ousada: chegar a 3 bilhões de fotos vendidas. Até lá, haja cliques. E posts.

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