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Ela saiu do vermelho com essas duas estratégias e hoje mira faturamento de R$ 150 milhões

A catarinense Elements se recuperou de uma queda na receita olhando os gastos no detalhe

Bruna Dias, da Elements: “Gastávamos  muito dinheiro sem ter um retorno exato” (Elements/Divulgação)

Bruna Dias, da Elements: “Gastávamos muito dinheiro sem ter um retorno exato” (Elements/Divulgação)

Daniel Giussani
Daniel Giussani

Repórter de Negócios

Publicado em 20 de março de 2025 às 06h00.

Quando a estratégia de vender apenas cadeiras para gamers significou uma queda de 8% no faturamento da catarinense Elements, a empresa entendeu que era hora de mudar de rumo. “Era pós-pandemia, a estrutura estava inflada e gastávamos muito dinheiro sem ter um retorno exato”, diz a sócia-fundadora Bruna Dias.

A força-tarefa para sair do vermelho foi apoiada por dois pilares: repensar o público-alvo e fazer uma distribuição mais inteligente dos custos. A partir daquele momento, em meados de 2022, a empresa direcionou suas vendas para cadeiras ergonômicas a serem usadas em escritórios.

Além disso, cada setor interno precisou desenhar seu próprio planejamento, indicando quanto pretendia gastar e qual seria o retorno do investimento. “E nós contratamos um controller, que fica na jugular de cada diretoria, checando o retorno sobre o dinheiro gasto e consolidando uma previsibilidade financeira.”

Um exemplo foi nos custos para aquisição de novos potenciais clientes, os ­leads. A Elements gastava muito dinheiro por ali, e decidiu redirecionar parte desses gastos para a retenção de consumidores já existentes.

As estratégias deram certo. No ano seguinte, a empresa registrou um crescimento de 300%, batendo os 36 milhões de reais em faturamento. Em 2024, dobrou novamente de tamanho, com 78 milhões de reais em receita. Para este ano, a meta é atingir 150 milhões de reais em vendas. Parece que, no mundo dos negócios, não dá para ficar sentado esperando a empresa crescer.

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