Revista Exame

Os 100 melhores restaurantes do Brasil segundo o ranking da EXAME

Na lista completa escolhida pelo júri da EXAME Casual aparecem endereços em 12 estados brasileiros

Pratos da Casa do Porco: restaurante mais votado pela segunda vez na eleição de EXAME Casual. (Mauro Holanda/Divulgação)

Pratos da Casa do Porco: restaurante mais votado pela segunda vez na eleição de EXAME Casual. (Mauro Holanda/Divulgação)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 20 de abril de 2023 às 06h00.

Última atualização em 20 de abril de 2023 às 11h29.

Sim, temos um bicampeão. A Casa do Porco foi eleita novamente o grande destaque nacional. Para nossa segunda eleição convocamos um júri formado por 64 renomados críticos e influenciadores da deliciosa arte de comer e beber. Cada especialista apontou dez restaurantes de sua preferência, sem ordem de importância. Confira a seguir os dez primeiros vencedores. As resenhas sobre os 100 restaurantes da lista você pode ver aqui. Bom apetite!


1º lugar - A casa do porco (33 votos)

A Casa do Porco: nem um dia sequer sem uma fila de clientes na porta (Leandro Fonseca/Exame)

Nada parece ameaçar o poderoso reinado da Casa do Porco, a incensada casa no centro de São Paulo comandada por Jefferson Rueda e Janaína Torres Rueda. Os chefs fundadores do pequeno império gastronômico provaram que é possível tornar acessível uma gastronomia autoral e de qualidade. Na ativa desde 2015, o empreendimento dedicado aos suínos ocupa a saborosíssima sétima colocação no The World’s 50 Best Restaurants, além da quarta posição na versão latino-americana do ranking, e desconhece o que é passar um dia sequer sem uma fila de clientes na porta. 

O atual menu degustação, a 240 reais (ou 390 reais, com a harmonização de coquetéis), presta tributo à gastronomia de 13 países vizinhos. O tamale com tartar suíno e broto de rabanete representa o Panamá, enquanto o ceviche — que junta pé e orelha de porco, além de camarão e batata-doce — acena ao Peru. 

O ponto alto da sequência é o porco sanzé, que os Rueda provavelmente nunca deixarão de servir (à la carte custa 88 reais). Mais de 12.000 unidades desse prato são vendidas todo mês, o que explica os 60 suínos assados a cada 30 dias. Outra pedida tida como imexível é o torresmo de pancetta com goiabada e picles de cebola roxa (52 reais). Ir até lá e não provar a iguaria equivale a uma ida ao Vaticano sem dar um pulo na Capela Sistina.

Rua Araújo, 124, República, São Paulo


2º lugar - Lasai (24 votos)

Lasai: insumos brasileiros cultivados pelo próprio restaurante ou por pequenos agricultores do Rio de Janeiro (Rodrigo Azevedo/Divulgação)

Um novo capítulo na história do Lasai começou a ser escrito em maio do ano passado. Foi quando o restaurante do chef Rafa Costa e Silva reabriu no endereço atual. O antigo imóvel, que será transformado em um espaço de eventos, tinha capacidade para 45 clientes e exigia até 17 pessoas trabalhando na cozinha. A poucos metros, a nova casa se resume a um balcão que só acomoda dez fregueses. 

O encolhimento se deve à vontade de viabilizar, de fato, a proposta do Lasai: servir insumos brasileiros cultivados pelo próprio restaurante ou por pequenos agricultores do Rio de Janeiro e permitir que os comensais vejam os cozinheiros em ação. “Em relação à mudança do Lasai, só me arrependo de não ter feito antes”, diz Costa e Silva, que adora ver a reação da clientela saboreando o que ele inventou. “Acabou a pressão para obter ingredientes em grandes quantidades, e agora tenho tempo até para dar banho no meu filho antes de abrir o restaurante.”  

O Lasai só trabalha com menu degustação, que inclui pratos como ostra com pimenta-de-cheiro, mel e limão-­caviar e mandioca na manteiga com castanha-do-pará fresca e couve kale — os pratos nunca são os mesmos. Com 15 etapas, a sequência custa 950 reais ou, com harmonização de vinhos, 1.350 reais. 

Largo dos Leões, 35,  Humaitá, Rio de Janeiro


3º lugar - Oteque (23 votos)

Cozinha do Oteque: dono de duas estrelas Michelin (Rodrigo Azevedo/Divulgação)

A cozinha literalmente aberta para o salão e o teto com revestimento acústico de cinema, que ajuda a abafar o falatório dos clientes, já indicam a atenção que o Oteque dá para a comida. Não à toa, muita gente classifica os jantares no endereço — para o qual ninguém dá nada, vendo de fora — como espetáculos gastronômicos memoráveis. Não falta nem uma trilha sonora à altura — vai de Kings of Convenience a Led Zeppelin.

O astro aqui é o chef paranaense Alberto Landgraf, que se reinventou no Rio de Janeiro após uma temporada de cinco anos em São Paulo, onde despontou à frente do extinto Epice. No Oteque, um dos quatro restaurantes brasileiros com duas estrelas Michelin — e o único do quarteto entre os dez primeiros colocados deste ranking —, ele só serve menu degustação. A 735 reais (ou 1.520 reais, com harmonização de vinhos), abarca oito etapas, trocadas diariamente.  

Prepare-se para saborear criações como ostra incrementada com vinagrete de tomate e tomate confit; fatias de atum bluefin amanteigado sob vinagrete de alga e pinole; e cavaquinha grelhada com maionese de peixe e picles de maçã verde. O sorbet de coco verde com pralinê e coco verde seco — pode ser servido com queijos brasileiros, cobrados à parte — dá uma ideia das sobremesas.

Rua Conde de Irajá, 581, Botafogo, Rio de Janeiro 


4º lugar - Origem (22 votos)

Origem: menu degustação dividido em 13 etapas (Leonardo Freire/Divulgação)

Pronto. No que se refere ao propósito número 1 do Origem ­— acabar com a ideia de que a culinária baiana se resume aos pratos típicos —, o chef Fabrício Lemos e sua mulher, a chef pâtissière Lisiane Arouca, podem se dar por satisfeitos. Inaugurado pela dupla em 2016, o restaurante já não se preocupa como antes em questionar os lugares-comuns da gastronomia local. No lugar do acarajé, por exemplo, o casal serve o que apelidou de abarajé, um abará que, depois de empanado, é frito. O shot de boas-vindas — sempre com cachaça e alguma fruta da época, como caju e jenipapo — equivale a um protesto contra a onipresença, na Bahia, das roskas, como as caipiroskas são chamadas localmente.   

No Origem só há menu degustação, e o atual, a 250 reais (ou 510 reais, com harmonização), é dividido em 13 etapas e muda mensalmente. Começa com uma sequência de snacks, um melhor que o outro, a exemplo do peixe curado com sorbet de guacamole, amendoim, gergelim e molho aïoli com gengibre. Só depois vem o couvert, que antecede os quatro pratos principais — curado como uma carne de sol, o pato ganha a companhia de pirão de leite, purê, aipim e cebola caramelizada. Para encerrar, Arouca expede duas sobremesas que em geral não devem nada ao que veio antes. 

Alameda das Algarobas, 74, Pituba, Salvador 


5º lugar - Maní (19 votos)

Helena Rizzo e o o chef belga Willem Vandeven: parceiros de longa data (Carolina Vianna/Divulgação)

As gravações do MasterChef Brasil, do qual Helena Rizzo é jurada desde 2021, no lugar que era da argentina Pao­la Carosella, tomam cada vez mais o tempo da chef gaúcha. Mas nada que atrapalhe o dia a dia do Maní, que se mantém em alta sob o comando do braço direito da cozinheira, o chef belga Willem Vandeven. Parceiro de longa data, ele não só dá conta do recado quando a gaúcha está fora como divide a autoria do cardápio com ela. 

A 580 reais (ou 1.100 reais, com a harmonização de vinhos), o menu degustação soma 12 receitas, como creme de milho picante acrescido de pipoca de quinoa, minimilho em rodelas, pancetta, ciboulette, katsuobushi e ovas de tainha curadas com lichia e cachaça — para entender no que cada etapa consiste, convém ouvir com atenção redobrada as explicações dadas pelos garçons. 

O vatapá de galinha também faz parte da sequência e inclui salada de mamão verde, farofinha, cabeça de camarão seco moída, amendoim tostado e peixe do dia ao forno. E vale o mesmo para a feijoada transformada em pequenas esferas, que são servidas com pé de porco, couve frita e cubinhos de laranja e remetem a um passado longínquo do Maní. A seção à la carte do menu lista pedidas como polvo na brasa com arroz de chorizo, grão-de-bico e molho aïoli de açafrão (145 reais).

Rua Joaquim Antunes, 210, Jardim Paulistano, São Paulo 


6º lugar - Manga (17 votos)

Manga: 17a posição para a sexta (Leonardo Freire/Divulgação)

Em relação à primeira edição do ranking “Os 100 melhores restaurantes do Brasil”, da EXAME Casual, o Manga deu um salto e tanto — pulou da 17a posição para a sexta. No Rio Vermelho, em Salvador, o restaurante ocupa um casarão pintado dessa cor e demorou para vingar. Inaugurado em 2018, abriu as portas oferecendo apenas menus degustação — servidos àquela altura, até onde se sabe, somente em outro restaurante da cidade, o Origem. Para cair nas graças do público local, o jeito foi acrescentar opções à la carte. 

O Manga pertence a um casal de chefs, o baiano Dante Bassi e a alemã Katrin Bassi, que se conheceram quando ambos davam expediente no D.O.M, de Alex Atala, em São Paulo. O menu degustação elaborado a literalmente quatro mãos custa 295 reais (ou 510 reais, caso se opte pela harmonização de vinhos) e contempla dez etapas. Alterado aqui e ali de tempos em tempos, pode incluir pratos como vermelho frito — envolto em massa de cerveja, o pescado ganha a companhia de ouriço, alface, pepino e tobiko. 

Sucesso absoluto, o crocante de cebola caramelizada com recheio de bijupirá defumado remete a um biscoito da marca Oreo (a pedida costuma entrar no menu degustação e à la carte custa 19 reais). Pode parecer difícil, mas tente guardar algum espaço para a sobremesa. Mesmo. Sumidade no assunto, Katrin expede opções fora da curva, como picolé de cajarana com chá de rooibos e chocolate branco (25 reais).

Rua Professora Almerinda Dultra, 40, Rio Vermelho, Salvador 


7º lugar - Metzi (14 votos)

Metzi: autêntica culinária mexicana com pitadas de modernidade e ingredientes brasileiros (Estudio Cumaru/Divulgação)

O estrondoso sucesso do Metzi, que na primeira edição deste ranking figurou em 35o lugar, sugere que os paulistanos estavam fartos do conceito tex-mex. Inaugurado em 2020, o restaurante se propõe a servir a autêntica culinária mexicana — com direito, por que não, a pitadas de modernidade e a ingredientes brasileiros. Pertence a Eduardo Nava Ortiz, mexicano de Oaxaca, e à paulistana Luana Sabino. O casal de chefs se conheceu quando ambos trabalhavam no renomado Cosme, em Nova York — em São Paulo, ela passou pelas cozinhas do Arturito, do Tuju e do Petí Gastronomia. 

O cardápio tem opções à la carte, mas 70% da clientela bate o martelo na sequência predefinida, com sete etapas (300 reais). “Não enxergamos como um menu degustação, e sim como um guia para quem não tem familiaridade com nossos pratos”, observa Sabino. Da seção à la carte, a sugestão mais pedida é o mole branco (um molho à base de castanhas e especiarias), que ganha a companhia de couve-flor, tucupi negro e jambu (52 reais). Outro hit, a tostada que junta polvo, abacate e uma pasta de camarão com pimenta seca custa 50 reais. Fã de mezcal, Ortiz sugere que todo mundo só peça a conta depois de degustar uma dose, a 70 reais, da bebida — e não raro se junta aos clientes para brindar com eles.  

Rua João Moura, 861, Pinheiros, São Paulo


8º lugar - Charco (13 votos)

Charco: atmosfera intimista e fogo utilizado das mais diferentes maneiras na preparação dos pratos (Julia Rodrigues/Divulgação)

Com paredes descascadas, tijolos aparentes e iluminação fraquinha, o Charco tem capacidade para 40 pessoas. Se tivesse 80 lugares, provavelmente atenderia o dobro de clientes, dada a intensa procura. Mas o chef Tuca Mezzomo não se arrepende­ de ter montado seu primeiro restaurante num imóvel não muito grande. As pequenas dimensões do Charco, afinal, conferem uma atmosfera intimista que faz toda a diferença e contribuem, e muito, com a sustentabilidade financeira do negócio. 

Para Mezzomo e seu sócio-investidor, afinal, o controle de gastos é tão fundamental quanto o esforço direcionado à elaboração dos pratos. O sucesso do Charco, que completou quatro anos em março, motivou a dupla a abrir uma segunda empresa, a Saliva. A missão dela é contribuir com a gestão financeira dos empreendimentos dos quais virou sócia desde que começou a pandemia — os bares Carrasco e Guilhotina e os restaurantes Chou, Donna, Ping Yang e Cuia Café.

No Charco, Mezzomo se propõe a utilizar o fogo das mais diferentes maneiras, como prova o arroz com morcilla, lula na brasa, molho aïoli, alho e demi glace (69 reais). A 290 reais (ou 480 reais, com harmonização), o menu degustação começa com ostra no vapor com lâminas de uva e raspadinha com vinho branco e inclui pratos como tostada de camarão com creme de avocado, algas e flores. 

Rua Peixoto Gomide, 1.492, Jardim Paulista, São Paulo


9º lugar - Nelita (12 votos)

Nelita

Nelita: cozinha tocada somente por mulheres (Nelita/Divulgação)

Inaugurado há dois anos, o Nelita é uma espécie de divisor de águas na trajetória de Tássia Magalhães. O restaurante deu à chef de Guaratinguetá, no interior de São Paulo, uma projeção que ela ainda não havia experimentado. E olhe que a carreira dela não começou ontem. Tássia trabalhou por dez anos no extinto Pomodori, onde entrou como estagiária e saiu como mandachuva, e tirou do forno mais três negócios que não existem mais, os restaurantes Riso.e.ria e Fabbrica Illegale e a dark kitchen Unno Masseria (em fevereiro deste ano, ela abriu o Mag Market, misto de padaria e doceria).

Com fachada arrojada, que mescla tijolos aparentes, porta e janelas de madeira e um painel verde, o Nelita tem a cozinha tocada somente por mulheres. Boa parte do sucesso se deve às massas, como prova o agnoloti com recheio de queijo de cabra e molho de limão, alho negro e mel (110 reais). Com recheio de abóbora, o caramelle leva um creme feito com o mesmo fruto, ricota de búfala e pinole (101 ­reais). Já o ­pappardelle é servido com molho de tomate, polvo e espinafre (128 reais). E ainda há opções como peito de pato marinado no missô e guarnecido de purê de cebola, cebola tostada e molho demi glace (167 reais). 

Rua Ferreira de Araújo, 330, Pinheiros, São Paulo


10º lugar - Glouton (11 votos)

Glouton: mescla da culinária francesa com a mineira (Divulgação/Divulgação)

Formado em medicina pela UFMG, o mineiro Leonardo Paixão abandonou a profissão dois anos depois de encostar no diploma e foi para a França, em seguida, estudar gastronomia. Mas não foi uma mudança da noite para o dia. Ao longo da graduação em medicina, ele já vinha atuando como cozinheiro em eventos e cozinhando a ideia de se dedicar só às panelas. Se deu uma infinidade de plantões em hospitais depois de formado foi só para conseguir arcar com as mensalidades da prestigiosa École Supérieure de Cuisine Française, em Paris. 

Voltou para Belo Horizonte com a experiência de ter estagiado na cozinha de três dos maiores chefs franceses, Joël Robuchon, Pierre Gagnaire e Nicolas Magie. Na sequência, trabalhou por dois anos no Taste-Vin, do qual saiu para abrir o próprio restaurante, o Glouton, inicialmente nos moldes de um bistrô parisiense — e com direito aos clássicos de sempre, como confit de canard e foie gras com figos. Não demorou, porém, para Paixão começar a mesclar a culinária francesa com a mineira — e se converter em um dos chefs mais inventivos do país. Com dez anos recém-completos, o Glouton deve sua fama a pratos como papada de porco com mil folhas de mandioca (135 reais) e rabada ao perfume de estragão com nhoque de agrião (127 reais).  

Rua Bárbara Heliodora, 59, Lourdes, Belo Horizonte 


Os 100 restaurantes eleitos

Na lista completa escolhida pelo júri da EXAME Casual aparecem endereços em 12 estados brasileiros

1A Casa do PorcoSão Paulo
2LasaiRio de Janeiro
3OtequeRio de Janeiro
4OrigemSalvador
5ManíSão Paulo
6MangaSalvador
7MetziSão Paulo
8CharcoSão Paulo
9NelitaSão Paulo
10GloutonBelo Horizonte
11NotiêSão Paulo
12D.O.M.São Paulo
12Fame OsteriaSão Paulo
14Taberna Japonesa Quina do Futuro Recife
15Shihoma Pasta FrescaSão Paulo
16EvvaiSão Paulo
16MocotóSão Paulo
18CiprianiRio de Janeiro
19Valle RusticoGaribaldi (RS)
20MurakamiSão Paulo
21ManuCuritiba
22CepaSão Paulo
23OcyáRio de Janeiro
23PacatoBelo Horizonte
23TanitSão Paulo
26OssoSão Paulo
27XapuriBelo Horizonte
28EscamaRio de Janeiro
28FasanoSão Paulo
30CorrutelaSão Paulo
31CaisSão Paulo
32LiliaRio de Janeiro
3374Búzios (RJ)
34RockaBúzios (RJ)
35JiquitaiaSão Paulo
35Mesa do LadoRio de Janeiro
35PicchiSão Paulo
38ÍzGoiânia
39Cozinha TupisBelo Horizonte
39IgorCuritiba
41CaxiriManaus
41Dona MariquitaSalvador
43AizomêSão Paulo
43Barú MarisqueríaSão Paulo
43CapinchoPorto Alegre
46SultSão Paulo
47Votre BrasserieSão Paulo
48PretoSão Paulo
49Punk CuisineCuritiba
50Makoto SanSão Paulo
51KomahSão Paulo
52GradoRio de Janeiro
53Kan SukeSão Paulo
54FlorestalBelo Horizonte
55Chez ClaudeSão Paulo/Rio de Janeiro
56CoraSão Paulo
57Birosca S2Belo Horizonte
58OroRio de Janeiro
59PrésidentSão Paulo
60TragaluzTiradentes (MG)
61Jun SakamotoSão Paulo
61KuroSão Paulo
63ArturitoSão Paulo
63K.saCuritiba
63Obst.Curitiba
66Gero RioRio de Janeiro
67De SegundaSão Paulo
68BanzeiroSão Paulo/Manaus
69CarvãoSalvador
70Sud, o Pássaro VerdeRio de Janeiro
71Remanso do PeixeBelém
72GuriPorto Alegre
72OstradamusFlorianópolis
74ZoiFortaleza
75XavierPorto Alegre
76TuriBelo Horizonte
77VoarRecife
78São PedroRecife
79Osteria Della ColombinaGaribaldi (RS)
80RistorantinoSão Paulo
81CuiaSão Paulo
82Casa do SauloSantarém (PA)
83Gajos D’OuroRio de Janeiro
83Nino CucinaSão Paulo
85Borgo MoocaSão Paulo
85Camélia ÒdòdóSão Paulo
87HaruRio de Janeiro
88HashiPorto Alegre
89Babbo OsteriaRio de Janeiro
90AmadoSalvador
90ArvoRecife
92KinoshitaSão Paulo
93Tasca da EsquinaSão Paulo
94Tangará Jean-GeorgesSão Paulo
95Modern Mamma OsteriaSão Paulo
96Casa de TerezaSalvador
97ImmaSão Paulo
98DonnaSão Paulo
99NōsuSão Paulo
100PretaSalvador

*Em caso de empate, os restaurantes são elencados por ordem alfabética

Júri: Alessandra Carneiro (Agenda Carioca), Aline Gonçalves (jornalista), Ana Carolina Lembo (@dopaoaocaviar), Andrea D‘Egmont (jornalista), André Bezerra (Duo Gourmet), Arnaldo Lorençato (Veja SP), Bruno Calixto (jornalista), Carolina Daher (revista Encontro), Caroline Grimm (@carolinegrimm), Cecilia Padilha (@yeswecook), Celina Aquino (jornal Estado de Minas), Daniela Filomeno (CNN Viagem & Gastronomia), Danielle Dalla Valle Machado (Bom Gourmet), Daniel Salles (jornalista), Diego Fabris (Wine Locals), Diogo Carvalho (Destemperados), Edi Souza (Folha de Pernambuco), Fabio Wright (Taste & Fly), Felipe Almeida (@almeida1984), Fernanda Meneguetti (jornalista), Flavia Schiochet (jornalista), Fred Sabbag (CNN Viagem & Gastronomia), Gabriel Gasparini (@gaspaindica), Gabrielli Menezes (jornalista), Ismaelino Pinto (O Liberal), Ivan Padilla (EXAME), João Grinspum Ferraz (Casa do Carbonara), José Luiz Soares (@dopaoaocaviar), Josimar Melo (Sabor & Arte e Folha de S.Paulo), Julia Frischtak (Cellar Vinhos), Juliana Andrade (@viver_para_comer), Junior Ferraro (Azul), Jussara Voss (Gazeta do Povo), Kike Martins (revista 29horas), Lela Zaniol (Destemperados), Liana Sabo (Correio Braziliense), Linda Bezerra (jornal Correio), Lorena Martins (O Tempo), Luciana Barbo (jornalista), Luciana Fróes (O Globo), Luiza Fecarotta (CBN), Marcel Miwa (Gula), Marcelo Katsuki (Folha de S.Paulo), Maria Eduarda Vétere (You Must Go), Mariah Luz (@oquefazercuritiba), Marília Miragaia (Folha de S.Paulo), Marjorie Zoppei (Sociedade da Mesa), Nani Rodrigues (­­@nanirodrigues), Patricia Ferraz (rádio Eldorado), Paula Theotonio (jornal Correio), Pedro Landim (Veja Rio), Pedro Mello e Souza (jornalista), Rafael Tonon (Eater), Renata Araújo (You Must Go), Renata Mesquita (O Estado de S.Paulo), Renato Brasil (O Povo), Ricardo Castilho (Prazeres da Mesa), Roberta Malta (jornalista), Roberto Hirth (@robertohirth), Rosa Moraes (The World’s 50 Best Restaurants), Saulo Yassuda (Veja SP), Suzana Barelli (O Estado de S.Paulo), Tina Bini (CNN Viagem & Gastronomia), Vanessa Lins (Folha de Pernambuco).


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