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Meu estilo: o olhar apurado do arquiteto Rodrigo Ohtake

Entre uma e outra partida de tênis, a rotina de Ohtake é marcada pelo ofício que herdou do pai

Rodrigo Ohtake: nas horas livres, o arquiteto aproveita para visitar museus e institutos culturais (Ruy Teixiera/Divulgação)

Rodrigo Ohtake: nas horas livres, o arquiteto aproveita para visitar museus e institutos culturais (Ruy Teixiera/Divulgação)

Daniel Salles
Daniel Salles

Repórter

Publicado em 24 de outubro de 2025 às 06h00.

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Com a morte do arquiteto Ruy Ohtake (1938–2021), o filho dele, o também arquiteto Rodrigo Ohtake, cogitou encerrar as atividades do escritório do pai, responsável por edificações monumentais como o Hotel Unique e o Instituto Tomie Ohtake. No fim, fundiu o escritório com o dele próprio, e a soma passou a ser chamada, simplesmente, de Ohtake. A decisão espelha a visão contemporânea de Rodrigo a respeito da arquitetura. “É uma atividade cada vez mais coletiva”, justifica.

Casado com a curadora e pesquisadora de artes visuais Ana Carolina Ralston e neto de Tomie Ohtake, ele geralmente é visto, nas horas livres, em museus e institutos culturais.

Viagem

Cidade do México. Desenvolveu-se muito nos últimos dez anos. É uma cidade que respira muito a cultura originária do país e onde caminhar pelas ruas, entre cafés e livrarias, é extremamente prazeroso.

Série

Aguardo, ansiosamente, a estreia da segunda temporada de Cangaço Novo, da Prime Video. Fiquei embasbacado com a qualidade da primeira, grande exemplo de uma série realmente brasileira.

Artes

Em cartaz no Instituto Tomie Ohtake até janeiro, a mostra dedicada à obra e ao pensamento do poeta, filósofo e ensaísta martinicano Édouard Glissant é simplesmente maravilhosa.

Gastronomia

Não tenho como não indicar o Alba, bar em São Paulo do qual sou sócio. Especializado em alta coquetelaria, nasceu de um sonho de um amigo de infância e presta tributo a uma avó dele.

Esporte

Pratico tênis três vezes por semana e enxergo não só como uma atividade física, mas também como um exercício mental. É quando não foco em mais nada, só em acertar a bola.

Literatura

O livro que mais me marcou é Guerra e Paz, de Liev Tolstói. Apesar de gigantesco, nunca deixou de ser o meu preferido. Agora estou relendo Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, que continua atualíssimo.

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