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O negócio cresce e a atuação social acompanha

Em 2016, mais de 100 mil pessoas em dez estados do país foram beneficiadas pelas ações sociais patrocinadas pelo laboratório de medicina diagnóstica Sabin

Lídia Abdalla, presidente-executiva do Laboratório Sabin (Divulgação/Divulgação)

Lídia Abdalla, presidente-executiva do Laboratório Sabin (Divulgação/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2017 às 05h02.

Última atualização em 16 de novembro de 2017 às 05h02.

Atualmente, o laboratório de medicina diagnóstica Sabin, fundado em Brasília há 33 anos por duas mulheres, Janete Vaz e Sandra Soares Costa, está presente em dez estados do país, além do Distrito Federal, onde nasceu. O Sabin intensificou a expansão em outros estados em 2012. De lá para cá, adquiriu oito laboratórios. Segundo sua presidente, Lídia Ferreira Abdalla Nery, a preocupação com as cidades onde estavam inseridas suas mais de 200 unidades sempre esteve presente na história do laboratório Sabin. “A criação do instituto formaliza nossas práticas sociais, estruturadas dentro do guarda-chuva organizacional da empresa”, diz Lídia.

O instituto ao qual Lídia se refere é o Instituto Sabin, entidade sem fins lucrativos criada há 12 anos pela organização com o objetivo de interferir positivamente na qualidade de vida dos moradores dos locais onde o laboratório tem unidades. “O instituto está em 22 cidades do Brasil. Essa experiência em muitos lugares onde o Sabin chega também abre portas no sentido de contribuir para a comunidade”, afirma a executiva.

O Instituto Sabin está estruturado em áreas temáticas, batizadas de plataformas de atuação. Cerca de 300 funcionários estão envolvidos nesse projeto. Na de “saúde”, promovem exames laboratoriais, ações para qualificar serviços públicos e campanhas. Em “esporte”, estimulam práticas de atividades físicas. Há a de “educação, desenvolvimento comunitário e empreendedorismo”, que busca capacitar jovens de comunidades carentes para se tornar empreendedores. E, por fim, a de “inovação social”, que busca fomentar processos de inovação social com foco em bem-estar e saúde — o negócio do laboratório. “Isso também é um radar de ação social para o grupo”, afirma Lídia. “Conseguimos detectar o que está sendo mapeado no setor em termos de inovação.”

No ano passado, cerca de 100 000 pessoas foram impactadas por ações como essas. O Sabin investiu 3,9 milhões de reais para que todas essas ações fossem realizadas, entre elas cerca de 60 000 exames gratuitos e mais de 140 eventos de responsabilidade social.

Em suas práticas de negócios, o Sabin acelerou o processo de implementação e gestão da integridade com a criação do comitê de compliance em 2016. Entre as principais atividades realizadas estão a revisão do código de conduta ética, a criação do guia de compliance para o público interno e a definição de regras e cláusulas de integridade para relações contratuais e de negócios. Todos os funcionários foram treinados pela UniSabin, universidade corporativa da empresa.

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